In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Degustação de Jul de 2007 :: Vinhos Australianos



Caros amigos, nossa reunião de Julho ocorreu pela primeira vez na importadora KMM (www.kmmvinhos.com.br), na Vila Madalena.






Fomos otimamente recebidos pelo Oliver, que durante a degustação nos fez viajar pela Austrália. Aliás, o tema foi Vinhos Australianos, escolhidos pelo Oliver e nosso confrade Tabarelli.

Como de praxe fizemos a boca com um excelente espumante que não deveu nada a grandes champagnes, foi o Petaluma Croser Sparkling 2002da região de Piccadilly Valley - 13% - com 76% Pinot Noir e 24% Chardonnay, por R$ 185,00.

Na degustação os preferidos foram:

1º) St Hallett Gamekeeper's Reserve 2005 - 14,5% - um corte de 57% Shiraz, 37% Grenache e 6% Touriga Nacional, da região de Barossa Valley - R$ 70,00

2º) Lodge Hill 2004 - Jim Barry - 14,5% - 100% Shiraz - da região de Clare Valley - R$ 137,00

3º) Yalumba Barossa 2004 - 14% - um corte interessante de 95% Shiraz com 5% Viognier - da região de Barossa Valley, R$ 99,00

4º) Sandalford Premium 2002 - 14% - 100% Shiraz - das regiões Margaret River e Frankland River - R$ 145,00

Todos os vinhos foram de excelente escolha e o páreo foi duro para definir os preferidos.

Agradecemos a receptividade do Oliver e até a próxima.

Cacha

domingo, 1 de julho de 2007

Dica do Richieri - St. Francis

Caro Credidio,

Você bem sabe que apesar de seu constante incentivo, sou um daqueles que não tem o hábito de escrever sobre as experiências eno-gastronômicas, mas nesse final de semana abri um vinho que acho que vale a pena comentar.

O vinho em questão é, na minha opinião, um dos melhores Cab. Sauvignon da Califórnia, de preço razoável (US$ 16,00), o problema é que é difícil de ser encontrado mesmo lá nos EUA. Trata-se do St. Francis Cab. Sauvignon, produzido por Tom Mackey em Sonoma e que passa por carvalho francês e americano para ganhar complexidade. Experimentei esse vinho num restaurante em Chicago em 1998 (safra 1995) e fiquei fan dele !

A garrafa que abri era a última garrafa que tinha da safra 1997 (13.5 %) que eu havia trazido em mãos da Califórnia em 1999 quando visitei os Vales do Napa e Sonoma pela 1a. vez.

Como um vinho "comum" de uma safra considerada fraca (1996 foi aparentemente um ano muito melhor) ele já estava quase no limite da sua vida. 

No entanto, a cor ainda bastante intensa e violácea não denunciava de forma alguma a idade, no nariz havia ameixa-seca bastante marcante (nada daquele pimentão que estamos acostumados encontrar nos Cab. Sauvignon chilenos !) e na boca estava muito redondo e prazeroso, leve e bastante equilibrado.

No entanto, o fato principal que queria compartilhar é que foi a minha primeira experiência com um vinho de rolha sintética armazenado durante tanto tempo, e posso garantir que a dita cuja (um pouco mais longa do que as que costumo ver nos vinhos da América do Sul que já adotaram a inovação, com uns 12 cm) parece ter cumprido muito bem a sua função e preservou de forma bastante apropriada o conteúdo da garrafa.

Dessa forma, fica assim registrada a curiosidade.

1 abraço,

FLR

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