In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Espumantes

CLUVINHO - DEZEMBRO 2019

TEMA - ESPUMANTES

LOCAL - Grand Cru Moema


Na noite do dia 17 nos reunimos para a tradicional degustação de espumantes de dezembro no restaurante da Grand Cru de Moema. Os vinhos foram todos comprados no local, com exceção do Montaudon, adquirido no WorldWine.

Iniciamos com o Espumante Victoria Geisse Extra Brut Vintage Rosé, da região de Pinto Bandeira, Serra Gaúcha, Brasil. 100% Pinot Noir. Com coloração cereja claro, este espumante rosé traz boa formação de espuma em taça, assim como excelente perlage. Isso resultante dos 12 meses em contato com as leveduras depois da segunda fermentação em garrafa, o chamado método tradicional, mesmo utilizado em Champagne. Apresenta intensidade aromática que remete a frutas vermelhas e ganha notas de especiarias conforme vai passando mais tempo em taça. Sua acidez vibrante e refrescante, persistência acentuada, bem como sua boa estrutura são excelentes para quem procura equilíbrio na hora de harmonizar aperitivos, tortas, quiches e massas com molho leve. GA 12%. Foi muito apreciado pelos presentes. R$ 79,90.

Degustamos: 

1.Espumante Victoria Geisse Extra Brut Vintage Reserva, região de Pinto Bandeira, Serra Gaúcha, Brasil. 75% Chardonnay e 25% Pinot Noir. Contato de 24 meses com as leveduras depois da segunda fermentação em garrafa, método champenoise. De cor amarelo palha com reflexos esverdeados, possui o frescor das notas cítricas ao lado dos aromas de mel, damascos e amêndoas. O perlage intenso e persistentes se transforma em cremosidade no paladar. Com boa estrutura, o vinho tem boa acidez, sofisticação e equilíbrio, mostrando o potencial do Brasil para a produção de grandes espumantes. No nariz mel, damasco e amêndoas. Ótimo para harmonizar canapés massas com molho branco, queijo branco e frutos do mar, é excelente para ser servido em festas, recepções e vernissages. GA 12%. R$ 99,90. Ficou em segundo lugar na preferência do grupo.

2. Espumante Gramona La Cuvee Brut, 2015, da região de Barcelona, Espanha. 50% Xarel·lo, 50% Macabeo. Em boca é macio, de médio corpo e com retro gosto cítrico, com notas de maçã. Final longo e refrescante. De cor amarelo claro e intensidade média, apresenta elegantes notas florais, associadas a frutas de caroço, como pêssego e damasco. O frescor se deve a casca de limão e um leve toque de amêndoas cruas. Espumante versátil, harmoniza com embutidos, carnes brancas e frutos do mar. GA 12%. R159,90. Ficou em quarto lugar na preferência do grupo.

3.Champagne Montaudon, Epernay, França. 45% Pinot Noir, 35% Chardonnay e 20% Pinot Meunier. Maison Montaudon teve início em 1891 quando o mestre de cave Auguste Louis resolveu usar seus conhecimentos para elaborar seu próprio vinho, na região de Epernay. Há quatro gerações que a família controla toda a produção. Sua qualidade e tradição despertaram o interesse do grupo de luxo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), da qual faz parte desde 2008. Vinte por cento do vinho base amadurece durante vários meses em barricas de carvalho. Método champenoise. A coloração é amarelo palha brilhante e a perlage é persistente e abundante. Os aromas são discretos e remetem às frutas frescas maduras com algum acento cítrico e uma ponta de leveduras. Na boca é seco sem ser austero, tem boa “pegada” e uma boa sugestão de maturidade. Seu frescor é um dos seus maiores destaques. Tem alguma cremosidade com persistência adequada e um discretíssimo amargor. GA 12%. R$ 174,05. Ficou e primeiro lugar na preferência do grupo.

4. Espumante André Delorme Crémant de Bourgogne Brut, Borgonha, França. Os solos de argila e calcário são os que melhor expressam os aromas das uvas da Borgonha, e foi neste tipo de formação que cresceram as uvas que deram origem a este espumante. Pinot Noir, Chardonnay, Gamay e Aligoté se juntam em proporções ideais para criar um exemplar de personalidade ímpar: fresco, com aromas de frutas brancas como pera e maçã, extremamente harmonioso em boca. Equilibrado, fino e rico, despede-se com notas minerais que acentuam ainda mais o frescor no palato. Harmoniza com frutos do mar como mariscos, mexilhões e lagosta. GA 12%. R$ 144,90. Ficou em terceiro lugar na preferência do grupo.




No jantar, para acompanhar um confit de pato com risoto de cogumelos ou um ravioli de brie com pêssego, bebemos muitas garrafas de Marlborough Sun Pinot Noir 2017, da região de Marlborough, Nova Zelândia. 100% Pinot Noir. Estão presentes cerejas, framboesas e amoras levemente maduras, chegando a lembrar em alguns momentos até geleia de frutas vermelhas, compõem seus aromas e sabores, que equilibram perfeitamente bem os toques de frescor. O “Sun” Pinot Noir é tão fresco que é possível servi-lo mais gelado do que o habitual – ainda mais se for ao lado de um descontraído e delicioso wrap de salmão defumado com queijo cremoso. GA 13,5%. R$ 119,90. A seguir, mini churros com doce de leite e café.
Uma agradabilíssima noite com todos muito alegres e falantes.
Em janeiro não teremos reunião. Férias.
Um feliz Natal e Ano Novo. Que 2020 cumpra com tudo que aspiramos: paz, saúde, amor e o dinheiro necessário para isso.
Um grande abraço a todos,

Freitas, Claudinho, Evandro e Paulo Sergio

domingo, 1 de dezembro de 2019

Vinho em lata


Amigos enófilos,

Não podia deixar passar esta experiência: Vivant – vinho em lata produzido pela vinícola Quinta Don Bonifácio, em Caxias do Sul...

Tomei em casa e não numa praia onde acredito que seja mais razoável.

Mas como queria experimentar, lá fui eu.

Paguei R$17 a latinha de Chardonnay, 269ml, 11,5% de álcool.

A qualidade da lata parece ser a tradicional à qual estamos acostumados.



Acompanhei com uma quiche Lorraine preparada pela minha esposa.
  • Visual: amarelo escuro
  • Aroma: passou longe
  • Gustativo: me pareceu daqueles vinhos brancos de baixa qualidade. Não gerou nenhuma sensação de prazer.
Vou ter que avaliar melhor novamente, se levo na praia, lata desse vinho ou lata de cerveja, mesmo que cerveja não esteja em minhas predileções!


Gostaria do feedback de quem já teve a experiência equivalente de tomar esse vinho (claro que sem a super quiche da minha esposa rsrsrs...).

Abs,

Jair Rodriguez

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Vinhos do Oriente Médio



CLUVINHO - NOVEMBRO 2019

TEMA - VINHOS DO ORIENTE MÉDIO

LOCAL - GÊNOVA



No dia 21 de novembro, excepcionalmente em uma quinta-feira, retornamos ao tradicional Gênova, onde fomos recebidos com o carinho de sempre pelo João Gianesi. 

A reunião foi coordenada pelo Freitas, que trouxe o tema e um dos vinhos de sua recente viagem por Israel e Jordânia. Tivemos casa cheia com 14 participantes.

O vinho de boca foi o Marqués de Cáceres Verdejo Rueda, 2017, da Unión Viti-Vinícola, S.A., da região de Rueda, Espanha. Vinho 100% Verdejo para ser bebido jovem. Cor amarelo palha; no nariz, notas de flores brancas, maçã verde e pera e na boca, equilibrado, elegante, com frescor, persistente e fino. GA 13,5%. Importado pela Grand Cru. R$ 84,90.


Degustamos:

1. Altitudes Ixsir Rouge, 2013, produzido pela Wines Of Lebanon da Região do Vale do Beqaa, LIBANO. Vinho para beber jovem composto de 35% Cabernet Sauvignon, 26% Caladoc, 22% Syrah, 17% Tempranillo. Vermelho intenso rubi com tons violáceos, no nariz especiarias doces, groselha negra e baunilha, ervas e violeta. Harmoniza com carnes vermelhas assadas, cordeiro, pato, ensopados e queijos de pasta mole. GA 13,5%. Importado pela Grand Cru. R$ 164,90. Foi o primeiro na preferência do grupo.

2. Mount Hermon Red, 2017, produzido por Golan Heights Winery, da Região das Colinas de Golan, Galileia, ISRAEL. Percentagem indeterminada de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec. Vinho submetido a fermentação malolática e engarrafado sem filtração estéril. Sabores de cereja e frutos silvestres, além de notas complexas de ervas, especiarias, violetas e terra. Harmoniza com carne de cordeiro, massas com ragu e moussaka. GA 14%. Importado pela Aurora. R$ 110,00. Foi o segundo na preferência do grupo.

3. Les BRETÈCHES, 2015, produzido por Château Kefraya, da região do Vale do Beqaa, LIBANO. 100% Cinsault. Leve e frutado, é um vinho descompromissado, que lembra os Côtes du Rhône mais leves. Seus sabores são de fruta fresca enriquecida com especiarias, taninos firmes e acidez fresca. Experimente com a deliciosa culinária libanesa. GA 16%. Importado pela Zahil. R$ 139,40. Foi o quarto na preferência do grupo.
           
4. JORDAN RIVER Reserve Cabernet Sauvignon, 2016, produzido por Haddad Estates & Vineyards, da região de Mafraq Plateau, Jordan Northern Highlands, JORDANIA. 100% Cabernet Sauvignon. Vinho encorpado, amadurecido por 13 meses em barricas de carvalho francês. Aroma de groselha preta com notas de bagas; baunilha e chocolate no paladar. Rico, mas sutil, com final longo. Acompanha carnes e massas. GA 13,2%. Foi adquirido por US$ 20,00 no Free Shop de Amã e trazido com muito cuidado para nosso deleite pelo Freitas. Foi o terceiro na preferência do grupo.               

Após a degustação, estava a nossa disposição a deliciosa mesa de entradas do Gênova.



Para jantar tivemos como opções o fettuccine ao molho romano ou bavette com pomodoro, rúcula e nozes, acompanhados pelo Anesu Shiraz, 2015, da Orange River Cellars, região W.O. Northern Cape, Northern Cape – Desert River Wines, África do Sul. 100% Shiraz. Ótimo para beliscar um embutido de carne-seca em um prato muito típico da África do Sul, que é conhecido como “biltong”; linguiças de porco ou bovinas bem condimentadas na brasa também são ótimas escolhas e boas companhias para este vinho. Vermelho-cereja com lágrima marcada. No nariz, destacam-se frutas pretas maduras – mirtilo e ameixa, que se misturam com leves notas florais de violeta, toque de especiarias e um sutil aroma de crianza. Na boca é redondo, bem estruturado e, ao mesmo tempo, muito fácil, destacando-se sua fruta madura e, principalmente, as especiarias. GA 14%. Importado pela Race para Sociedade da Mesa. R$ 61,85.

Até dezembro,

Paulo Sergio

domingo, 27 de outubro de 2019

Corte Bordalês


CREDVINHO - OUTUBRO 2019
TEMA - CORTE BORDALÊS
LOCAL - RESTAURANTE GÊNOVA
APRESENTAÇÃO - PABLO


Fomos matar as saudades do João do restaurante Gênova que nos recebeu de coração aberto, também muito saudoso.



Pablo nos preparou uma apresentação sucinta e muito interessante sobre o corte bordalês com curiosidades sobre as uvas utilizadas. Você sabia que: 
- A uva Cabernet Sauvignon é o resultado do cruzamento das uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc?
- Não há monovarietais e que em Bordeaux o corte, ou blend, é a regra, e os vinhos são feitos como os antigos boticários faziam os perfumes, buscando a mistura perfeita?




Nosso vinho de boca foi o Kaiken State Sauvignon Blanc Sémillon, Mendonza, Argentina. Corte de partes iguais de Sauvignon Blanc e Sémillon. Cepas cultivadas em vinhedos de altitude o que garante o frescor ao vinho final. GA 13,5%. R$ 76,00.

Degustação:
1- Alta Vista Atemporal Blend, Vinícola Alta Vista, Mendonza, Argentina. 60% Cabernet Sauvignon, 25% Malbec, 15% Petit Verdot. Vinho de boa estrutura, toque de mineralidade e muita persistência. GA 14,5%. R$ 128,00. Foi o quarto na preferência do grupo.

2- Réserve Spéciale Saint-Emilion, França. Fruto do trabalho de todas as equipes dos Domaines Lafite Rothschild e do relacionamento com seus fornecedores em cada denominação de Bordeaux, a fim de realizar alguns cortes na melhor tradição da região, privilegiando sempre o equilíbrio e a elegância. O Réserve Spéciale Saint-Emilion se destaca pela maciez e a fruta do Merlot dominante no seu corte. GA 12,5%. R$ 239,90. Foi o terceiro na preferência do grupo

3- Petit Castel, Jerusalém, Israel. Blend de Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Cabernet Franc e Malbec. Vinho encorpado com equilíbrio harmônico entre fruta e madeira. GA 14%. Gentilmente trazido pelo Pablo. US$ 50,00. Foi o primeiro na preferência do grupo.

4- Lapostolle le rouge, Cunaco, Santa Cruz, Chile. Vinho sofisticado e saboroso, mescla de 28% Syrah, 23% Carmenère, 22% Merlot, 25% Cabernet Sauvignon e 2% Cabernet Franc. Harmoniza-se muito bem com carnes em geral. GA 14%. R$ 112,90. Foi o segundo na preferência do grupo.




O João nos preparou uma super mesa de aperitivos para deixar saudades e como jantar tivemos uma massa ao limone e uma truta com risoto ao funghi. Tudo deliciosamente regado a El Principal Calicanto, vinho chileno produzido segundo a filosofia de Bordeaux, sob a supervisão do enólogo francês Patrick Leon. R$ 114,90.
Agradou a todos.

Noite agradável e muito instrutiva.
Que venham muitas outras.
Até novembro,
Vera


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Vinhos da Espanha

CLUVINHO - OUTUBRO 2019

TEMA - VINHOS DA ESPANHA

LOCAL - Bacobuquê - Grand Cru Moema



No dia 15 de outubro houve a reunião do Cluvinho no Bacobuquê, restaurante da Grand Cru em Moema.

A reunião foi coordenada pelo Evandro, o famoso Paladino, e contou com 8 participantes. Muitos elogios aos vinhos e à atmosfera do encontro.




Os vinhos foram todos comprados na própria Grand Cru.

O vinho branco de boca foi o La Muela Macabeo D.O.P., 2018, Bodegas San Gregorio, da região de Calatayud, Espanha. JS 90. 100% Macabeo. Amarelo palha com notas de frutas cítricas no nariz; ótima acidez e persistência. R$ 79,90. Considerado ótimo price/performance, foi comprado por alguns dos participantes.

Os vinhos da degustação foram:

1. Señorio de Peciña 2017, Bodegas Hermanos Peciña S.L., Rioja, Espanha. RP 90. 95% Tempranillo, 3% Graciano e 2% Ganacha. Rubi intenso, no boca demonstra notas balsâmicas, boa acidez e frescor; no nariz, aromas frutados de amora, ameixas e frutas pretas. Envelhecimento em tanques de aço inoxidável. GA 13,5%. R$ 99,90. Foi o segundo na preferência do grupo.

2. Monte Hiniesta Toro Joven 2015, Vinícola Liberalia, da região de Toro, Espanha. 100% Tinta de Toro. De cor rubi com reflexos violáceos, aromas de frutas maduras e especiarias, e sabores de figo em calda, tâmara em compota e creme de cassis. Envelhecido em 9 meses em barril de carvalho. GA 14%. R$ 109,90. Foi o quarto na preferência do grupo.

3. Loma Gorda Garnacha Tempranillo D.O.P. 2015, Bodegas San Gregorio, Calatayud, Espanha. JS 93. 77% Garnacha e 23 % Tempranillo. Envelhecimento feito em 3 meses em barril de carvalho. Rubi intenso, aromas de frutas vermelhas secas e na boca, boa estrutura e persistência. GA 14,8%. R$ 99,90. Foi o primeiro na preferência do grupo.

4. Embocadero 2014, Vinicola San Pedro Regalado, Ribera des Duero, Espanha. 100% Tempranillo. Envelhecimento em 12 meses em barril de carvalho americano e francês. Aromas de frutas como morango maduro, couro, tabaco e caramelo; cravo, alcaçuz, cacau amargo e aromas lácteos. Vermelho intenso no visual. Na boca, ameixa, figo, tâmara e cacau. GA 15%. R$ 129,90. Foi o terceiro na preferência do grupo.




O vinho do jantar, acompanhado por por um boeuf bourguignon, foi o Las Martas Garnacha D.O.P. 2014, Bodegas San Gregorio, Calayud, Espanha. JS 93. 100% Garnacha. Rubi intenso com aromas de frutas escuras e especiarias. No paladar o vinho é encorpado com taninos bem equilibrados. GA 15%. R$ 79,90.

Abraços,

Paulo Sergio


segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Vinhos com uva Tannat




CREDVINHO - SETEMBRO 2019
TEMA - VINHOS COM UVA TANNAT
LOCAL - EL TRANVIA


No dia 25/09/2019, o Credvinho fez sua reunião no El Tranvia, tradicional restaurante de carnes uruguaias. A Ana Lúcia Palma foi responsável pela escolha dos vinhos e pela interessante e agradável apresentação sobre o tema.



A uva Tannat é emblemática do Uruguai apesar de sua origem francesa, mais especificamente do sudoeste da França. Corresponde a 60% da produção de vinhos no Uruguai onde também é conhecida como Harriague, devido a Paul Harriague, imigrante Basco que a trouxe para o Uruguai. Na França é conhecida como Madiran.

Iniciamos nossa noite com um belo vinho de boca: Malborough Sun Chardonnay, Nova Zelândia, 2017, GA13%. Vinho para se beber jovem, acidez média e discreto frutado. A vinícola Saint Clair Family State tem o talento de uma das principais equipes de vinificação da Nova Zelândia e que muito tem contribuído para colocar este país no cenário mundial de vinhos de qualidade. R$ 109,90. Agradou a todos.

Degustação:

1. Domaine Berthomieu Madiran Cuvée Charles de Batz, França, GA 14,5%, vinhas de 100 anos de idade, solos argilo-limo-seixosos. 90% Tannat e 10% Cabernet Sauvignon. Uvas colhidas à mão. O engarrafamento é feito 22 meses após a colheita. Cor vermelho muito escuro e aromas ricos de especiarias, taninos concentrados e elegantes. Vinho que pode ser mantido em guarda por 15 anos. R$ 250,00. Foi o segundo na preferência do grupo.

2. Pizzorno Don Prospero Tannat, 2017, GA 14%, região de Canelones, 100% Tannat. Vinho com aromas complexos de frutas vermelhas, de cor vermelho intenso. Vinícola de imigrantes italianos de 1900, comandada por Carlos, da quarta geração. R$ 84,90. Foi o quarto na preferência do grupo.

3. Alain Brumont-petit torus 2014, GA13%, Madiran, França, 50% Tannat,30% Cabernet Sauvignon, 20% Cabernet Franc. Rubi de média intensidade com bela estrutura gustativa. Viticultura orgânica, colheita manual, desengace total e fermentação em cubas de aço inox. R$119,00. Foi o terceiro na preferência do grupo

4-Bouza Tannat 2016, GA 14,5%, 100% Tannat, solos limosos e argilosos. Seleção manual dos grãos com fermentação controlada em tanques de inox e de cimento. Coloração rubi retinta, taninos firmes e finos, acidez ajustada. Encorpado. R$156,00. Foi o primeiro na preferência do grupo.

Os vinhos uruguaios ocuparam o primeiro e o último lugar na preferência do grupo.



A seguir, tivemos uma salada com alface, rúcula, agrião, cenoura, muçarela de búfala, palmitos palha e bacon acompanhados de um belíssimo rosé Garzon de Pinot Noir, gentilmente oferecido por Coly e muito apreciado por todos.
Nosso jantar foi regado a uma bela carne uruguaia acompanhada de batatas souffllée, arroz Biro-Biro e farofa. O vinho foi um Garzon State, Tannat de corte (80% Tannat, 10% Marselan, 7% Cabernet Franc, 3% Petit Verdot), GA 14%, vinho de cor rubi intenso, sem estágio em carvalho, corpo médio e taninos finos. R$ 85,00 (ótima relação custo/benefício).



Tivemos, ainda, direito a uma sobremesa deliciosa: torta de alfajor ou torta de chocolate com recheio de doce de leite, calda de chocolate quente e sorvete de creme.
Café e cama.
Até outubro,
Vera


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Vinhos da Hannover

CLUVINHO - SETEMBRO 2019

TEMA - VINHOS DA HANNOVER

LOCAL - MoDi



Aproveitando a oferta de venda de vinhos que a Hannover fez para o Cluvão (nosso grupo de compra de vinhos), a degustação do dia 17 de setembro de 2019 teve como tema "Vinhos da Hannover", no qual bebemos 9 diferentes produtos dessa importadora.

Começamos com o branco Secreto de Viu Manent Sauvignon Blanc, 2015, Valle de Casablanca, Chile. 100% Sauvignon Blanc. Cor amarelo pálida com nuances verdes, aromas complexos onde se destacam as frutas brancas, pomelo, abacaxi e sal marinho. No paladar possui grande volume combinado com notas frutadas e salinas que o tornam perfeito para acompanhar comidas leves. GA 13,5%. Preço na promoção R$ 58,00. Foi muito apreciado pelos convivas.



Para degustar tivemos:

1- Single Vineyard Malbec San Carlos, 2012, da fazenda San Carlos da Viu Manent, Valle de Colchagua, Chile. 100% Malbec. Cor violeta intensa e profunda. No nariz é intenso e elegante, marcado por aromas de frutos maduros, amoras, mirtilos, ameixas, especiarias, sutis notas florais e tabaco. No paladar é um vinho frutal, de grande estrutura, com taninos marcantes, porém aveludados, que dão passo a um final persistente e profundo. GA 14,5%. Preço na promoção R$ 139.00. Foi o primeiro na preferência do grupo.

2- ViBo Malbec, 2009, Altamira, Valle del Uco, Mendonza, Argentina. 100% Malbec. Cor violeta intensa e profunda, seus aromas mostram um vinho com muito caráter, intenso, elegante e complexo, com notas de cerejas pretas, mirtilo e amoras, clássicos do Valle del Uco. No paladar é bastante concentrado, com taninos presentes e equilíbrio que conduzem a um final complexo e persistente. Excelente vinho para acompanhar carnes. GA 15,0%. Preço na oferta R$ 220,00. Foi o segundo na preferência do grupo.

3- Serrera Malbec Gran Guarda, 2014, Finca La Serrera, Lulunta, Lujan del Cuyo, Mendonza, Argentina. 100% Malbec. Cor rubi intensa e brilhante, seus aromas são muito complexos e evidenciam frutas vermelhas maduras e também um toque de pimenta, totalmente integrados aos aromas do longo envelhecimento em madeira. Um fiel exemplar do terroir, que em boca apresenta grande estrutura de um Malbec muito bem elaborado, com ótima acidez, persistência e um final prazeroso. GA 14.0% Preço da oferta R$ 210,80. Foi o terceiro na preferência do grupo.

4- El Olivar Alto - Single Vineyard Syrah, 2012, da Viu Manent, Peralillo, Valle de Conchagua, Chile. 100% Syrah. Cor violeta intensa e profunda, aromas complexos e elegantes, marcados por frutas vermelhas, violetas, especiarias doces, sutis notas de azeitonas e grafite. No paladar tem muito caráter, é fresco, vertical e com ótima estrutura central, taninos sedosos que se fundem a notas minerais dando lugar a um longo final. GA 14,5%. Valor na oferta R$ 139,00. Foi o quarto na preferência do grupo.

A degustação foi acompanhada de pão artesanal, capponata e azeite extravirgem.

Para o jantar, as opções foram: entrada (salada de folhas com pera confitada, queijo gorgonzola, pistache e presunto crocante ou polenta cremosa com ragu de cogumelos selvagens), principal (gnocchi de batata ao molho de tomate italiano e fonduta de queijo maturado ou paleta de cordeiro assada ao molho de ervas com tagliatelli e legumes da horta ou pargo grelhado ao molho de limão siciliano e risoto de pancetta e alho porró), sobremesa (panna cotta ou mousse de chocolate meio amargo com calda de frutas vermelhas). Ao final café.

Os vinhos que acompanharam o jantar foram:

1- Blend Ruben & Flora, 2016, vinícola Tinajas,Valle de Maule, Chile. Cabernet Sauvignon 85% e Carménère 15%. GA 14,0%. Preço na oferta R$ 67,00.

2- Blend Lorenzo & Gaspar, 2018, vinícola Tinajas, Valle de Maule, Chile. Merlot 50% e Carménère 50%. GA 14,0%. Preço na oferta R$ 67,00.

3-   Blend Telmo & Ruth, 2016, vinícola Tinajas, Valle de Maule, Chile. Cabernet Sauvignon 50% e Merlot 50%. GA 14,0%. Preço na oferta R$ 67,00

4- Viejo Feo Carménère, 2017, vinícola Tinajas, Valle de Maule, Chile. 100% Carménère. GA 13,5%. Preço na oferta R$ 40,80.

Os participantes foram unânimes em considerar os vinhos acima com ótimo price/performance, recomendados como bons vinhos de mesa.

Para complementar, o Flávio Richieri cumpriu sua promessa e trouxe para experimentarmos um vinho produzido por um seu vizinho da região de São Roque. Apreciado por todos, como ficou demonstrado por não ter sobrado nenhuma gota na garrafa.



Importante ressaltar o suporte/ajuda do Evandro (Paladino) nesse evento.

Até outubro.

Paulo Sergio

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Vinhos brasileiros

Credvinho agosto 2019  
Tema: Vinhos brasileiros
Local: Restaurante Antonieta


Existe vinho bom no Brasil!!!

A viticultura do Brasil se iniciou com os portugueses em 1532, passando aos espanhóis, jesuítas e finalmente aos italianos que foram os primeiros a se preocupar em plantar uvas Vitis Vinifera e adaptá-las ao nosso terroir. Foi aí que tudo começou, cujos resultados se fazem sentir nos últimos 30 anos, sobretudo com reconhecimento internacional de nossas produções. No entanto, somos reconhecidos sobretudo por nossos espumantes e por nossos vinhos brancos e não pelos vinhos tintos. Por quê? Apesar de sermos um país tropical nos falta Luz sobretudo na região do Rio Grande do Sul, nossa principal produtora, e a incidência pluviométrica é enorme, o que impede a maturação adequada da uva e a concentração necessária de açúcar.



O Brasil é hoje o terceiro produtor da América do Sul, o quinto do Hemisfério Sul e o décimo terceiro mundial. Noventa porcento de nossa produção se concentra no Rio Grande do Sul e o vale do Vinhedos já possui sua Denominação de Origem Controlada.

Nossa degustação teve por intuito procurar vinhos tintos que pudessem, eventualmente, satisfazer nossos paladares. É por este motivo que concentramos nossa escolha em vinhos produzidos no Rio Grande do Sul.



Vinho de Boca:
Espumante Maria Valduga millésime 2011, Chardonnay e Pinot Noir, Vale dos Vinhedos. Excelente, não deve nada a nenhum espumante e algumas champanhes. R$ 200,00.



Degustamos:

1- Lidio Carraro 2008, Vale dos Vinhedos, GA 13%, R$ 178,00. Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc. Vinho encorpado, taninos equilibrados, aroma de frutas vermelhas, persistente, cor rubi intenso. Foi o primeiro na preferência.

2-Salamanca do Jarau, 2014, Campanha, Rosário do Sul, GA 12%, R$ 117,00. Routhier & Darricarrere (dois irmãos franceses que moraram no Uruguai). Cabernet Sauvignon. Os irmãos R D apreciavam vinhos com baixo teor alcoólico pois acreditavam que o vinhos não deveriam se sobrepor à comida. Foi o quarto na preferência.

3-Vila Castro Grand reserva, 2014, Gramado, GA 13,8%, R$ 65,00. Cabernet Franc. Foi o terceiro na preferência

4- Aurora, millésime 2015, Serra Gaúcha, GA 13%, R$ 100,00. Cabernet Sauvignon. Foi o segundo na preferência.


Para o jantar tivemos três alternativas de prato principal: um T bone com batatas rústicas e rúcula ou um peixe gralhado com crosta de castanhas, caponata de legumes, palmito e limão siciliano ou massa
da casa com berinjela, molho de tomate e ricota de búfala.







Acompanhou nosso jantar o vinho Villa Castro, Tannat, GA 13%, Gramado. Agradou muito a todos.
Tivemos como EXTRA uma sobremesa: panna cotta fragole e balsâmico ou brigadeiro com creme de avelã Callebaut, biscoito e pó de avelã. Acompanhados de Grappa Chardonnay maravilhosa.

Que bela noite.
Até setembro
Vera

sábado, 24 de agosto de 2019

Cabernet Franc ao redor do mundo

CLUVINHO - AGOSTO 2019

TEMA -CABERNET FRANC AO REDOR DO MUNDO

LOCAL - LA FRONTERA



No dia 20 de agosto de 2019 o Cluvinho fez sua reunião mensal no já tradicional local de encontros, o La Frontera.
Contamos com o suporte do Breno Raigorodsky, amigo do Cluvinho desde a época do Credídio e do Taba, na escolha e compra de todos os vinhos.
Foi a grande a dificuldade de localizarmos vinhos varietais com a uva Cabernet Franc, o que nos levou a escolher alguns blends onde a uva participasse com mais de 90% de sua composição.

 



Começamos com dois vinhos, ambos rosés da uva Cabernet Franc, com teor alcoólico de 11%, da região do Loire (França), importados pela Mistral e com preço de R$ 108,00. O primeiro é o Rosé de Loire 2017, da Domaine Guy Saget e o segundo o Rosé de Loire 2015 da Domaine Baumard. Não despertaram entusiasmo nos participantes.

Os vinhos tintos degustados foram: 

1. Perez Cruz Cabernet Franc Limited Edition 2016 do Valle del Maipo, Chile. Composto por 91% de Cabernet Franc, 6% de Cabernet Sauvignon e 3% de Petit Verdot. Guarda em barrica francesa por 14 meses. Aroma de frutas vermelhas e especiarias. GA 14%. Comprado junto ao Breno por R$ 100,00. Ficou em segundo lugar na preferência.

2.  Saumur-Champigny 2012, Domaine Guy Saget, Loire, França. Cabernet Franc 100%. Vinificação em tanques abertos, com controle de temperatura. Harmoniza com carpaccio e carnes. GA 12,5%. Importado pela Mistral; preço é R$ 161,00. Ficou em quarto lugar na preferência.

3. Fração Única Cabernet Franc da Casa Perini, Vale Trentino, Farroupilha, RS Brasil. Eleito o melhor Cabernet Franc pela Avaliação Nacional de Vinhos 2016. Coloração vermelho-rubi intenso, aroma de frutas em compota. Ao paladar demonstra equilíbrio, boa acidez e textura macia. GA 12%. Comprado junto ao Breno por R$ 60,00. Ficou em terceiro lugar na preferência.

4. El Enemigo Cabernet Franc 2014, da vinícola El Enemigo, Gualtallary, Tupungato, Mendonza, Argentina. Projeto de Alejandro Vigil, enólogo chefe da Catena Zapata, e de Adrianna Catena. Composto por 92% de Cabernet Franc e 8% de Malbec. Vinho com bastante nervo, taninos abundantes e um caráter deliciosamente selvagem. Harmoniza com carnes, caça. GA 13,9%. Importado pela Mistral por R$ 163,00. Ficou em primeiro lugar na preferência.





O jantar teve como entrada uma salada de grão de bico com legumes grelhados, ricota de búfala e tapenade; com prato principal uma paleta de porco braseada servida com seu molho, purê de abóbora, couve grelhada e farofa de pão e como sobremesa, cantucci.

O vinho foi El Tramposo da La Banda De Los Tres Sucios, Vistaflores, Los Chacayes, Tunuyán, Valle de Uco, Mendonza, Argentina. 100% Cabernet Franc. A fermentação alcoólica ocorre com leveduras selecionadas e é realizada em tanques de aço inoxidável, atingindo uma maceração total de 22 dias. Prensado muito suave em prensa hidráulica cesta / gaiola. A fermentação malolática em barris carvalho francês de alto tostado por 12 meses em diferentes níveis de sabor e aromas. Traz uma explosão de eucalipto puro e fresco, seguido de hortelã selvagem, que dão lugar as frutas vermelhas, cereja, morangos e framboesas envoltos em um fino defumado picante de especiarias com toques de tabaco. Cor Vermelha intensa. Aromas de frutas vermelhas, com notas de eucalipto e hortelã e especiarias picantes e toque de tabaco. No paladar é rico em aromas, complexo, estruturado e muito elegante, traz taninos redondos e intensos, com excelente concentração e muito persistente no paladar. Harmoniza com carnes vermelhas, molhos encorpados, queijo curados, risotos fortes. GA 14,7%. Comprado junto ao Breno por R$ 130,00. Muito apreciado pelos convivas.

O Freitas foi o responsável por uma intensa documentação entregue a cada um dos participantes.

Até setembro,

Paulo Sergio

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