In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

domingo, 29 de abril de 2012

Cluvinho - vinhos da Alsácia

DATA - 19/04
LOCAL - GRAND CRU MOEMA
TEMA - ALSÁCIA

Para abrir os trabalhos degustamos a CAVA CASTELLROIG BRUT CORTE, da região de Penedes, com GA - 11,5%, 9 meses em barrica, um corte de Macabeo, Parellada, Xarel-lo, uma Cava com excelente custo/benefício, importado pela Grand Cru e o preço é de R$ 57,00.
Este é um exemplar já conhecido pela maioria, mas continua agradando.

DEISS ALSACE 2009 - Produzido por Marcel Deiss, um ícone da Alsácia, elaborado com diversas castas, não passa em barrica, um visual de casca de lima da Pérsia, aroma um pouco fechado com toques de fruta e mineral, na boca fresco e leve adocicado, corpo médio, corte de Riesling, Gewurztraminer e outras, GA - 13,5%, importado pela Mistral, preço R$ 92,00, foi o vinho número 1 da noite na preferência da maioria.

DOMAINE WEINBACH GEWURZTRAMINER RESERVE 2009 - Produzido pela Domaine Weinbach, elaborado com a casta Gewurztraminer, passa em tonel de carvalho, cor amarelo palha, aroma floral, lichia, maçã, na boca baixa acidez, toques de mel e adocicado, GA - 14%, importado pela Grand Cru, preço R$ 110,00, foi o número 3 na preferência.

DOMAINE WEINBACH RIESLING RESERVE 2010 - Produzido pela Domaine Weinbach, produzido pelo método biodinâmico, elaborado com a casta Riesling, este excelente vinho, tem um corpo médio, visual amarelo claro, aroma mineral típico, pera, na boca uma acidez excelente, levemente frisante e longo, corpo médio, GA - 13,5%, importado pela Grand Cru, preço R$ 110,00, foi o número 2 na preferência.

SCHIEFERKOPF SYLVANER 2009 - Produzido por M. Chapoutier, famoso produtor francês, leve estágio em barrica, cor clara levemente amarelada, aroma fechado com toques cítricos, na boca levíssimo, produzido com casta Sylvaner, GA - 13%, importado pela Mistral, preço R$ 90,00, foi o vinho número 4 na preferência.

O jantar foi dos deuses, saboreamos o mais novo prato do cardápio da Grand Cru de Moema, uma maravilhosa palheta de leitoa, que pela delicadeza do prato cabia qualquer vinho branco ou tinto de corpo médio e escolhemos para acompanhar um Sul-Africano, da casta Chenin Blanc, o REMHOOGTE CHENIN BLANC 2011, preço R$ 45,00, da região de Stellenbosch.

Taba

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Credvinho - Argentinos e Chilenos

Amigos enófilos,

Esta reunião (abril 2012) foi muito alegre e divertida. Nosso chefe Credidio estava super inspirado e nos fez rir por mais de duas horas....



Ele optou por uma noite com duas vinícolas argentinas e duas chilenas. São a Snata Helena (chilena) e a Trapiche (argentina) conhecidas por seus vinhos com preços baixos (recordando 1960 quando os bebia no restaurante Santa Helena de São José dos Campos), mas elaborando, tembém, vinhos de alta qualidade.

A Santa Helena , com mais de 65 anos de existência, é o segundo maior exportador de vinhos chilenos para o Brasil e a Trapiche, com mais de 120 anos de existência, é o maior exporatdor de vinhos da Argentina, para mais de 80 países.

Para fazer a boca degustamos um Torrontés Broquel da Trapiche, safra 2010, de Cafayate, Salta (R$ 47,90), que enganou a todos por seu aroma frutado e acentuada lichia, parecendo um Gewurztraminer, mas na realidade estávamos frente a um Torrontés.



Depois degustamos:

Da Trapiche:

1. Iscay 2006. Região de Cruz de Piedra e Altamira, Mendoza. 50% merlot/ 50% malbec. Ótimo corpo e Taninos aveludados, R$ 208,00 .

2. Medalha trapiche, 100 % Cabernet Sauvignon, Mendoza. Apresentou frutas vermalhas (groselhha, amora pimentão, tabaco), R$ 91,90 .

Da Santa Helena:

1. Parras Viejas, 2009, parreiras com mais de 100 anos de idade, 100 % Cabernet Sauvignon, Vale do Colchagua. Frutas vermelhas, cacau, especiarias, R$ 129,90 .

2. Notas Guarda, 2009, Vale do Colchagua. Carmenere 85 % , Cabernet Sauvignon 10 %, merlot 5 %, R$ 284,90.

Apresentando baunilha, chocolate, especiarias, como o anterior..

Todos os vinhos foram muito apreciados e o vinho preferido da noite foi o Trapiche Medalha.

O mais interessante foi que vinho escolhido por uns em primeiro lugar (houve empate nessa colocação) foi classificado em quarto lugar com vários votos de outros participantes.Seria um empate entre Argentina e Chile?

Coisas do mundo do vinho!


João, do Gênova, nos ofereceu suas entradas tradicionais seguidas de um risoto ao funghi acompanhado de Lãs Palmas, malbec 2006, vale do Uco, Mendoza, R$ 57,90.Necessário enfatizar que esse vinho foi muito apreciado pelos participantes

Chegamos em casa tarde, alegres e com desejo que nossa reunião de maio chegue rapidinho.

Um beijo a todos, Vera

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cluvinho, março 2012 - Amarone Della Valpolicella

DATA - 22/03
LOCAL - GENOVA RESTAURANTE
TEMA - AMARONE DELLA VALPOLICELLA

      Como o tema é do vinho ícone da região veneta italiana, nada mais coerente que escolher como abertura um diferente branco veneto, e o escolhido foi o MASIANCO -2010, da Agricola Masi, que é um corte de Pinot Grigio (75%) e Verduzzo (25%), porém os vinhedos ficam no Friuli, as uvas são colhidas e vinificadas separadamente em diferentes períodos. É um vinho de corpo médio agradabilissimo, GA - 13%, a Verduzzo matura 3 meses em carvalho, um vinho aprovado por todos os confrades, quem importa é a Mistral e o preço é de R$83,00.



      Foi feita uma "pegadinha", onde foi testado o paladar dos confrades, e para tal foi colocado um Barolo "super domado"com relação aos taninos e com cor de Amarone mais maturado, porém todos notaram a diferença e serviu para notarmos a diferença. Apesar de ter a tipicidade dos Amarones com relação a GA superior a 14%

COSTASERA AMARONE DELLA VALPOLICELLA 2007 - Produzido pela Agricola Masi, que produz o Amarone Mazzano, dito pela WS como o melhor, porém o Costasera está mais pronto para ser degustado. Esta safra foi pontuada com 92 pela WS, um excelente exemplar para acompanhar queijos fortes, com cor rubi intenso, aroma de geleia mirtillo e frutas negras, na boca um nectar, um corte de Corvina (70%), Rondinella (25%) e Molinara (5%), com maturação em carvalho durante 2 anos e 4 meses na garrafa, GA - 15%, importado pela Mistral, preço R$ 337,00 e foi escolhido como o segundo.

AMARONE CLASSICO I CASTEI CAMPO CASALIN 2006 - Produzido por MIchele Castellani, esta safra foi pontuada com 87 pela WS, corte típico de CRM (Corvina - 75%, Rondinella - 25% e Molinara- 5%), com maturação em carvalho por 30 meses, vinhedos perto do Lago di Garda, cor rubi intenso, aroma de uvas passas (típico), na boca sabor de frutas embebidas em cognac e leve amargor (típico para justificar o nome Amarone), GA - 15,5%, importado pela Decanter, preço R$227,00 e foi escolhido como primeiro no gosto dos confrades.

BAROLO DOCG RISERVA PATRES 2007 - Produzido pela Cantine San Silvestro, no Piemonte na região de Barolo, com a uva Nebbiolo, com maturação em carvalho eslovenos por 32 meses e 18 meses na garrafa, um vinho muito bom com taninos elegantes, tendo as tres safras anteriores ainad com taninos agressivos, aroma muito fechado, um pouco de aroma de compotas, na boca o tanino típico de um Barolo, GA - 14%, este exemplar foi adquirido na Casa do Porto pelo preço R$190,00

AMARONE CASE VECIE 2006 - Produzido pela Brigaldara, na região veneta desde 1260, os proprietários hoje são a familia Cesari, corte típico Corvina, Corvione e Rondinella, ganhou as pontuações de RP - 92 e WS - 91, maturação em carvalho por 3 anos, cor rubi intenso, aroma de ameixa preta e uvas passas, na boca frutas ao cognac e leve amargor, GA - 16%, é importado pela Expand, preço R$300,00 e foi escolhido como o numero três pelos confrades.

      No jantar o prato servido foi um maravilhoso Spaghetti a Putanesca com o vinho Calcos do Tanha Reserva 2007, um ótimo português da Hannover.

Taba

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