In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Degustação de Abr de 2008 :: Taba's Choice

Caros amigos, nossa reunião de abril ocorreu novamente na Grand Cru, após um período de 4 anos (www.grandcru.com.br).
Tudo mudou, a loja, as pessoas, mas os vinhos continuam bons.

                         



O tema desta vez ficou por conta do Taba, poderíamos chamar de "Taba's Choice" ou, mais precisamente, vinhos de uma uva de casta francesa, um produzido na França e os filhotes no Novo Mundo.

Para fazer a boca começamos com um Torrontes San Pedro de Yacochuya, de Cafayate, Salta, Argentina safra 2007 com 14%, um dos melhores do mercado por R$ 45,00.

Durante a degustação vários palpites foram dados e muitos confrades identificaram a uva: SYRAH ou SHIRAZ.

Os preferidos foram :

1º) Heartland 2006 - produzido pela Heartland Wines, da região de Langhorne Creek, Limestone Coast, Austrália, com 14,5%, por R$ 66,00.
2º) Glen Carlou 2004 - produzido por Glen Carlou Vineyards, da região de Paarl, África do Sul, com 14,5%, por R$ 104,00.

3º) Kankura "avant premiere" 2004 - produzido por Kankura, do Valle de Colchagua, Chile, com 14,5%, por R$ 99,00.

4º) Domaine de Piaugier 2003 - produzido por Marc Autran & Fils, Gigondas, Rhône, França com 13,5%, por R$ 108,00.

Agradecemos à equipe da Grand Cru pela acolhida.

Abraços e até a próxima.
Cacha

sábado, 19 de abril de 2008

Dica do Taba - Viagem a Mendoza (04/2008)

Nos dias 17, 18 e 19 de Março de 2008 estivemos em Mendoza, visitando algumas das mais importantes Bodegas dessa região. No grupo estavam: Credidio e Leila, Alexandre e Daniela, Taba e Neli, Gomide, Figão, Luis Prates e Ubirael.

No primeiro dia visitamos: ACHAVAL FERRER, VIÑA COBOS e DOÑA PAULA.

ACHAVAL FERRER

Fomos recebidos por um dos sócios, Manoel Ferrer, que é advogado e uma pessoa muito simpática, e a nossa recepcionista foi a Patricia Lambert. Inicialmente eles nos explicaram a filosofia que seguem na produção dos vinhos. São focados na produção de Malbec e produzem os seguintes rótulos: Malbec Mendoza (um varietal simples), Quimera (um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec e no ano que vem devem introduzir a Petit Verdot), Finca Altamira, Finca Mirador e Finca Bella Vista. Como o próprio nome diz são vinhos de diferentes terroir, mas todos Malbec.

Os sócios são originários de um grande grupo de farináceos de Córdoba e durante a visita conhecemos também Santiago Achaval. O enólogo é um italiano, Roberto Cipresso, que possui também uma vinícola em Montalcino. Usam técnicas modernas, com instalações maravilhosas e extremamente limpas, utilizam carvalho francês e nos proporcionaram uma degustação diferente.

Degustamos, diretamente do barril, as castas que compõem o Quimera, separadamente, e depois degustamos o blend destas castas, que vem a ser o próprio Quimera. Além disto, degustamos o Finca Altamira e o Finca Bella Vista.

Avaliação da Visita - Espetacular, superou as nossas expectativas, e a Patricia com a sua explanação foi fantástica.

VIÑA COBOS

Uma bodega também muito moderna e pequena, sendo o principal sócio um enólogo americano, Paul Hobbs, que tem produção de vinhos nos USA. São sócios também Luis Barraud e a enóloga Andrea Marchiori, que tivemos o prazer de conhecer. Seu pai é o proprietário dos principais vinhedos que fornecem à VIÑA COBOS.

Fomos recepcionados, com muita atenção e simpatia, por Cecilia Baggio.

A COBOS tem três linhas de vinhos, a Coleção Nativa (Cocodrilo, Lagarto, El Felino e Bem te Veo) que são varietais de ótimo custo beneficio, a linha dos vinhos Bramare MV - Malbec, Cabernet Sauvignon e Chardonnay, varietais reserva e o Bramare Lujan que é uma linha mais recente de outro terroir, e a linha Cobos Malbec, ícone da bodega e agora também o Cobos Unico que é um corte.

Degustamos o Bem te Veo (Chardonnay) maravilhoso, o Cocodrilo, um maravilhoso Cabernet Sauvignon, o Bramare Chardonnay muito elegante e que não está no nosso mercado e finalmente o COBOS 2005, um vinho com potencial impressionante.

Avaliação da Visita - Surpreendente bodega com uma filosofia muito voltada ao mercado.

DOÑA PAULA

Uma bodega também muito moderna com instalações impressionantes tanto os vinhedos de sua propriedade quanto a área produtiva e o charmoso salão de degustação. Quem nos recepcionou foi o simpático Pablo Simon, contando sobre os proprietários que são o grupo CLARO (que não é o da telefonia) - são proprietários também da Santa Rita e da Carmen no Chile.

Possuem três linhas de vinhos, o Selección de Bodega (Malbec e Chardonnay) que são os top de linha, o Estate que são os varietais reserva e inclui um corte Shiraz/Malbec, e a linha varietal Los Cardos.

Fizemos uma maravilhosa degustação das linhas atuais e dos lançamentos futuros com corte de Shiraz e Viognier e um outro com corte de Tannat e Mabec.

Avaliação - Uma visita imperdível por tudo que nos proporcionou, porém não e fácil de encontrá-la.

No segundo dia visitamos a BODEGA CATENA ZAPATA e BODEGAS Y CAVAS WEINERT.

CATENA ZAPATA

Muito boa visita, deu para sentir o poderio desta bodega. Foi uma visita estruturada, do tipo excursão, mas degustamos por nossa própria conta o Catena Alta Chardonnay 2005 (nota 92 na WS, maior nota de um branco sul-americano) que é fantástico e dois tintos, sendo um deles o Nicolas Catena Zapata 2004, nota 98 do Robert Parker, vinho este que irá evoluir muito e outro o Catena Alta Cabernet Sauvignon um vinho realmente de alta qualidade.

Avaliação - Boa para quem não conhece o que é uma bodega, porém excelentes vinhos degustados, por nossa escolha.

WEINERT

Uma bodega tradicionalíssima e muito antiga, vale a pena para ver como se fazia vinhos sem utilizar as modernas tecnologias. Valeu pelo romantismo e ver como eram e são feitas na Weinert a fermentação em tonéis de madeira, lógico que os vinhos que eles produzem não competem com as outras vinícolas por nós visitadas, mas fomos muito bem recebidos e a visita às Cavas foi muito bonita.

Avaliação - Vale a pena ser visitada para fazermos uma comparação do antigo modo de produzir vinho e o atual com tecnologia.

No terceiro dia, fechamos com chave de ouro com as visitas à ANDELUNA e à PULENTA.

ANDELUNA

Esta bodega fica em Tupungato, a 75 km da cidade de Mendoza, bem ao pé da pré-cordilheira. Fomos recebidas pela Laura, que nos explicou tudo sobre a bodega. Hoje o proprietário da bodega e dos vinhedos que a circundam é o sr. Lays, um texano que era dono dos salgadinhos Fritto Lays nos USA. Ele comprou a propriedade da Familia Reina, porém a família ficou com alguns vinhedos, os quais fornecem para a Andeluna. O nome vem de Andes Luna, Lua nos Andes.

Laura nos explicou como reconhecer se a vinha é um Cabernet Sauvignon, Merlot ou Malbec. As instalações são moderníssimas, mas mantendo o charme e o ambiente de uma casa de campo. Fizemos uma harmonização com toda a linha de vinhos, sendo que o Chardonnay e o Pasionado (um corte) foram os pontos altos. A harmonização, com 6 passos, foi conduzida pelo chef Pablo, com o magnífico visual da cordilheira e dos vinhedos, portanto difícil de avaliar, algo indescritível.

Avaliação - Maravilhosa, fantástica.

PULENTA

Chegamos um pouco atrasados, pois saímos tarde da Andeluna, mas a Anita nos esperava com muita simpatia. Estávamos preocupados em não cometermos injustiça na nossa avaliação, por termos acabado de sair da Andeluna, porém a visita foi espetacular. Vimos algumas diferenças de tecnologias que ainda não havíamos visto nas outras bodegas, as cavas são de um requinte impressionante, a sala de degustação é toda cercada de vidro e em volta estão as barricas de carvalho com os vinhos.

Os vinhos degustados foram de excelente qualidade, aliás isto não é nenhuma surpresa e o vinho que marcou foi o Gran Cabernet Franc. Eles têm três linhas de vinhos, o La Flor com ótimo Sauvignon Blanc, Los Varietales onde para mim o ponto alto é o corte Cabernet Sauvignon/Malbec e os Grandes Vinos que são o Gran Corte, Gran Malbec e o Gran Cabernet Franc.

Avaliação - Imperdível e espetacular.

Assim terminou o nosso passeio pela rota do vinho em Mendoza.
Restaurantes a se destacar foram: Malman 1884 na Bodega Escorihuela pelo charme, esta bodega hoje pertence a um Catena, La Barrica por ser um restaurante de estrada requintado, Azafran com uma interessante cozinha contemporânea e Don Francesco pela sua massa.

Dica do Douglas - Colchagua (04/2008)

Credidio,

Fiz uma viagem espetacular. Conhecer o Valle de Colchagua para os amantes do líquido de Baco é uma experiência incrível: um sonho.

É possível alugar um carro no aeroporto de Santiago e seguir direto para algum hotel ou pousada na cidade de Santa Cruz, que fica a 3 horas ao sul.

A bodega mais impressionante, em todos os sentidos, é a Casa Lapostolle. A unidade na qual é feita a visitação só produz um único vinho: o Clos Apalta. Esta bodega é impressionante. A estrutura, o equipamento, a tecnologia, o carinho e a simpatia das pessoas que ali trabalham só podem levar a uma conclusão: ali deve ser feito um dos melhores vinhos do mundo. No final do tour pela vinícola, prova-se do lendário Clos Apalta, no dia da nossa visita, safra 2003. Preço: US$ 40,00.

Nessa linha de vinícolas espetaculares ainda se encontra a Montes Wines. Nela também tudo impressiona, inclusive a beleza de sua propriedade. As barricas de carvalho utilizadas na produção do Montes Alpha M ficam escutando música clássica e canto gregoriano. Além disso, a degustação é ótima. US$ 20,00.

Conhecemos a Viu Manent, que é uma simpática bodega. Nela é possível fazer passeios de charrete pela plantação, degustar vinhos durante o processo de elaboração e também depois de prontos. US$ 12,00.

A Vinícola Santa Cruz, que produz os vinhos Chamam e Grand Chamam oferecem degustação, restaurante El Mirador de Lolol, exposições, teleféricos e observatório lunar que funciona à noite. Degustação incluída: US$ 10,00.

O Restaurante Pan Pan Vino Vino na Ruta del Vino é ótimo, especialmente o Canelone com frutos do mar.

Em Santiago, destaque para a Concha y Toro. No entanto, quem gosta de vinhos e entende um pouquinho percebe a total diferença da visita à Concha y Toro, que fica em Santiago e a Casa Lapostolle e a Montes Wines. Não se compara uma coisa com outra. Não tem nada a ver. Quem gosta mesmo de vinho tem que conhecer as duas últimas. A Concha y Toro fica mais para os turistas, iniciantes.

Imperdível, em Santiago, é o Restaurante Astrid y Gastón. Estupendo. A melhor carta de vinhos do Chile há mais de uma década. Um casal gasta aproximadamente 100 dólares no jantar com vinho e sobremesa. Vale a pena.

É isso aí Credidio.

Agora, gostaria de saber se você tem umas dicas para Mendoza. Iremos a Mendoza no dia 20.5 e lá ficaremos até 26.5. Se souber de algo, deixe-me saber.

(Nota do Editor: Sobre Mendoza, ver “Dica do Taba”, neste site)

Obrigado,

Abs.,
de São José dos Campos, SP,


Douglas.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dica do Brick - Portugal

A pedido do Credidio, na nossa última reunião, estou enviando dicas sobre Portugal, fruto da minha última viagem em out/2007.Pode ser útil para quem quiser visitar a terrinha. Recomendo!


1 - PORTO.

Hotel:

Hotel Infante de Sagres – 5* antigo, bem localizado em rua lateral á Av. dos Aliados (principal da parte histórica da cidade).


Restaurantes/cafeterias no centro:

O Guarany, na Av. dos Aliados, ao lado do hotel Infante de Sagres.

Aquário Marisqueiro, simples, mas muito bom. Rua Rodrigues Sampaio 179 tel: 222002231. Pedir meias porções (cerca de 10€ per capita). Pedimos polvo a lagareiro e bacalhau na brasa. Entrada salada de alface ao vinagrete com queijo da Serra da Estrela. Vinho Duas Quintas (Douro) Total 63€ com gorjeta.

Café Magestic (www.cafemajestic.com), emblemático, antigo, muito conhecido, Rua Santa Catarina, 112-4000-442 Telf. 22 200 3887

Na vinícola Taylor´s em Vila Nova de Gaia, também tem um restaurante que parece ser bom. Não fomos, mas encontramos pessoas que foram e deram boa referência.

Almada, perto do hotel, tradicional na cidade.

Dica do Editor: Tromba Rija, em Vila Nova de Gaia - detalhes em www.trombarija.com.


Passeios:


1) partindo da Igreja da Sé, pela Rua D. Hugo, descer as escadarias do Barredo até o Cais da Ribeira.

2) Passeio de barco pelo Douro (passeio das seis pontes (Cais da Ribeira)

3) Vila Nova de Gaia: vinícolas (meio repetitivo) e por do sol (vista do Cais da Ribeira e da cidade)

4) Igreja de S. Francisco (século XIV), estilo gótico, redecorada internamente com madeira entalhada pintada a ouro nos séculos XVII e XVIII (ouro do Brasil é claro!)

5) Passeio por toda a cidade nos ônibus “decapitados” (Porto Vintage Sightseeing Tours). Ótima opção para conhecer e se deslocar pela cidade. O passe tem validade de 24 horas e custa 18€. É permitido descer e subir dos ônibus, à vontade, durante essas 24 horas.

6) Rua Santa Catarina, comércio tradicional da cidade.

7) Visitamos Guimarães, a partir do Porto. Fomos de ônibus regular em um domingo. Tivemos problemas de horários na volta. É pratico e fácil, mas é bom verificar os horários antes. Durante a semana devem existir mais opções.


Endereços Úteis:

FNAC; Rua Santa Catarina perto do café Magestic

Muitas sapatarias com sapatos bem baratos (é uma atração da cidade)


2 – GUIMARÃES

Berço de Portugal. Não ficamos na cidade. Só visitamos a partir do Porto. Vale pelo menos um dia de passeio

Passeios:

Castelo de Afonso Henriques (fundador do reino). Fica aberto o tempo todo.
Palácio Duque de Bragança, perto do castelo (tem exposições e horários de visitas)
Passear pela parte histórica: Convento Santa Clara (atual prefeitura), Rua Santa Maria, Pousada Santa Maria de oliveira (pequena praça, restaurante/café de frente para a praça), etc.


3 – VILA DO CONDE, PÓVOA DO VARZIM, FÃO, ESPOSENDE, VIANA DO CASTELO

Do Porto partimos para o norte até Ponte de Lima. Essas cidades foram visitadas no percurso.

Vila do Conde:
Tem um grande aqueduto. Visitamos a Igreja matriz (vista para o aqueduto), depois subimos até ao Mosteiro de Santa Clara, fundado por D. Afonso Sanches. Fica ao lado do aqueduto e tem vista de toda a cidade  

Povoa do Varzim:
Não paramos. Tem um cassino e é a terra de Eça de Queiroz.
Nota do Editor: já dizia o velho Eça, "sou um pobre homem da Póvoa de Varzim."

Fão:
Cidade antiga, no estuário do Rio Cavado. 

Esposende:
Balneário litorâneo com pinheiros e dunas (estuário do Cavado). Bonitas paisagens.

Viana do Castelo:
A jóia da coroa no percurso. Fica entre a montanha e o estuário do Rio Lima.

Se for de carro, estacionar na Estação do Trem (estacionamento enorme, com 2000 vagas) que tem um grande shopping e é um ponto central muito bem localizado para andar pelo centro histórico e sair/entrar da cidade.

Andar pelo centro histórico, Praça da República, a Misericórdia, prefeitura e igreja matriz.

Subir ao Monte Santa Luzia (Igreja sagrado Coração de Jesus) com bonita vista da cidade e todo o vale. (Nós subimos de taxi, para não perder tempo, mas dá para ir de carro sem problemas).


4 – PONTE DE LIMA

Bom lugar para descansar e explorar a região do Minho.
Fundada em 1125. Ponte da época romana. 

Hotel:
Tipo:  
Casa Antiga
Categoria:
A

Proprietário:
Conde de Calheiros

Localização:
Calheiros

7 km de Ponte de Lima

Telefone:
+351 258 947 164

Informações e Reservas:

CENTER

Central Nacional de Turismo no Espaço Rural

Tel: +351 258931750 Fax: +351 258741444

Email: info@center.pt URL: www.center.pt


Notável e imponente edifício, tradicionalmente considerado como o mais representativo das nobres casas do Minho. Resplandecem nos seus interiores lembranças de tempos gloriosos, guarda no silêncio do cair das águas das fontes de granito os segredos e história da família Calheiros, que aqui vive desde sempre. Situado numa encosta de uma das colinas que circundam a vila de Ponte de Lima, o Paço de Calheiros, rodeado de belos jardins, domina a perder de vista, um dos mais grandiosos cenários da região.


Equipamentos


Piscina, ténis, capela, jardim, seminários, refeições mediante solicitação, prova de vinhos, biblioteca, cavalos, passeios a pé.


Alojamento


9 Quartos (6 duplos e 3 twins) 6 apartamentos para 2 pessoas (com quartos twin)


Direcções


Do Porto tome a auto-estrada A3 em direcção a Braga/Valença. Saia da auto-estrada ao km 77 Calheiros/Arcos de Valdevez. Depois da portagem segue no IC28, em direcção aos Arcos de Valdevez, durante 4 km saindo na indicação de Refoios do Lima. Depois de sair do IC28 encontrará uma rotunda, aí siga pela esquerda seguindo as indicações de Ponte de Lima/Refoios/Calheiros, 3,5km depois encontrará à sua direita a indicação Paço de Calheiros, vire e 2 km depois encontrará a casa do lado direito.


Passeios:

Atravessar a ponte;
Caminhar pela alameda arborizada , ao longo do rio Lima;
Passear na parte histórica.


Outras cidades para serem visitadas/exploradas a partir de Ponte de Lima:


Ponte da Barca: ponte medieval (1543) e passeios arborizados ao longo do rio Lima. Tem uma feira tradicional (precisa se informar sobre o dia. Tem revezamento com a feira de Valdevez).


Arcos de Valdevez: feira (ver Ponte da Barca) e parte histórica (menos interessante).


Soajo: no Parque nacional Peneda-Gerês). Cidade medieval, casas de pedra, população tradicional (mulheres de preto), espigueiros (construções de pedra, em cima de rochas, para armazenar grãos, parecido com túmulos).


Restaurantes:


Açude – do outro lado do Rio, ao lado do Clube Náutico (parece ser o melhor da cidade). Linda vista panorâmica da cidade, bom serviço e boa comida. Tel: 258 944 158


5 – VALENÇA


Fortaleza e cidade histórica. Ótima para fazer compras de toalhas e lençóis. Ótimos preços e coisas bonitas.

Cidade fica na margem do Minho, na fronteira com a Espanha.

Passamos apenas por Valença no caminho para Santiago de Compostela.



6 – CHAVES, VILA REAL, AMARANTE.


Na volta de Santiago para o Douro, passamos por essas cidades.


Chaves: terra do porco preto de Chaves (Bons embutidos e presuntos. Os portugueses dizem que é a origem do Pata Negra). Cidade romana (Aquae Flaviae, devido às águas termais e, também, ao imperador Flavius Vespasianos). Tem uma ponte romana de 78 DC. Tem uma parte histórica interessante. Curiosidade gastronômica é o pastel de chaves (massa folhada com recheio de carne). Os nativos comem muito esse pastel.


Vila Real: Nas margens do Côrgo, um dos afluentes do Douro. Tem indícios de ocupação desde o paleolítico. De interessante, o Castelo de Mateus, construção barroca com jardins muito bonitos, onde, outrora, se fabricava o Mateus Rose.


Amarante: bonito centro histórico, com destaque para a linda ponte sobre o rio Tâmega e a igreja de S. Gonçalo. Em frente à ponte, na margem oposta à igreja, fica a Casa da Calçada, (largo do Paço, 6 tel: 351 255410830) belíssimo Relais&chateau com bom restaurante (onde almoçamos) e linda vista da ponte e do rio. www.casadacalcada.com


De Amarante para Peso da Régua a estrada é estreita, montanhosa, com muitas vistas bonitas. Destaque para vistas do Douro, várias vinícolas e Mesão do Meio.


7 – LAMEGO (BRITEANDE)


Na região do Douro optamos por ficar em uma das casas dos solares de Portugal em Briteande, pertinho de Lamego (Casa de Santo Antônio de Briteande). O casal Ana Maria Pinto Ribeiro e Antônio são produtores rurais e muito simpáticos. A casa é maravilhosa, antiga, mas reformada com recursos a fundo perdido da comunidade européia. Tem uma capela muito charmosa toda restaurada, jardins bonitos, pomar, lugar tranqüilo. Na vila existem restaurantes simples, mas gostosos. Achamos uma boa opção para explorar o Douro, pois fica muito perto de Peso da Régua e Pinhão (o coração do Douro).

Lamego tem um centro histórico interessante e é uma cidade média com infra-estrutura razoável.



8 – EXPLORANDO O DOURO


Fixamos-nos no trecho entre Peso da régua e Pinhão. É recomendado fazer o percurso pela margem esquerda do Douro.


Peso da Régua: foi o centro da produção do vinho do porto, perdendo esta condição para Pinhão, embora permaneça como grande produtora. Fica nas margens do Douro. Tem um hotel 4* (Hotel Régua de Ouro) também muito usado como base para explorar a região. Fica nas margens do Douro com bonita vista (Parece ser também uma boa opção para ficar na região). Em frente ao hotel fica o Instituto do Vinho do Porto (ponto de venda de vinhos da região). De Peso da Régua partem vários passeios de barco pelo Douro.


Pinhão: novo centro produtor de porto. Acesso à cidade é feito através pequena ponte de aço construída por Eiffel. Tem um Relais&Chateau na margem do rio (Vintage House). Excelente opção de estadia. Tem um pequeno parque na margem do rio e muitas opções de barcos de aluguel para passeios pelo Douro.


Restaurantes: Imperdível o restaurante DOC (Estrada Nacional 222, Folgosa. Tel: 254858123. www.arisdouro.com), construído sobre palafitas de aço na margem do Douro a meio caminho entre Peso da Régua e Pinhão. È o melhor da região. Essencial fazer reserva nos fins de semana, pois fica lotado.


Vinícolas: existem muitas na região. Visitamos a Quinta dos Seixos, gigantesca vinícola pertencente à SOGRAPE (Sandemans, Mateus Rose e Barca Velha, entre outros). Tem boas instalações para recepcionar visitantes e posto de venda no alto da montanha, com excepcional vista do vale e do rio. Visitamos também uma pequena vinícola Quinta do Tedo.


9 – ALMEIDA, SERRA DA ESTRELA (MANTEIGAS), SORTELHA


Do Douro partimos para Tomar, a região central de Portugal (entre Lisboa e Porto), tomando, inicialmente a direção leste, circundando a Serra da Estrela e retornando na direção oeste.



Almeida: cidade fortificada, perto da fronteira com a Espanha (interessante, mas não vale uma viagem só para vê-la)


Manteigas (Serra da Estrela): região com bonita vegetação e produtora do queijo da serra. Em manteigas almoçamos em um restaurante simpático (Bom Pastor, Rua Sá da Bandeira tel: 275 982 920), ao lado de um riacho arborizado, na encosta da serra.


Sortelha: outra cidade fortificada, construída em cima de uma rocha. Abandonada durante séculos está em processo de recuperação para atender ao turismo. Vale a pena ver, embora não seja tão impressionante como Marval.


10 – TOMAR


Excelente local para servir de base para explorar a região central entre Lisboa e Porto (Coimbra, Batalha, Fátima, Alcobaça, Leiria, Nazaré, Óbidos, etc).


Hotel: Hotel dos Templários, excelente 4* (com padrão de 5*), ao lado de centro histórico. Ótima opção.


Passeios:


1) Convento de Cristo: surpreendente e interessantíssima construção do século XIV, para servir de base aos templários, que foram massacrados na França e acolhidos em Portugal com outro nome (Cavaleiros de Cristo). Belíssimos alojamentos e refeitórios, muito conservados. Imperdível.

2) Parte histórica da cidade: comércio, igreja.


Restaurantes: Bela Vista, em frente à Ponte Velha. Comida boa, farta e bom atendimento.



11 – COIMBRA, CONIMBRIGA, MEALHADA



Usando Tomar como base, fomos a essas três localidades.

Recomendo não tomar a estrada secundária (IC3) entre Tomar e Coimbra. A estrada é muito movimentada, muito estreita, mal conservada e um percurso de 80 quilômetros leva mais de duas horas. Fazer os grandes deslocamentos sempre pela auto-estrada.


Coimbra: Visitamos apenas a universidade e a biblioteca Joanina (visita agendada e paga). Hotel recomendado é o Quinta das Lágrimas (Relais&Chateau)


Mealhada: região de muitos restaurantes servindo leitão á moda da Bairrada. O mais famoso é o Pedro dos Leitões.


Conimbriga: ruínas e museu da cidade romana. Trabalho importante de reconstrução em andamento. A Posição da cidade é impressionante, uma boa parte na borda de um penhasco íngreme e a outra parte toda murada.


12 – FÁTIMA, ALCOBAÇA, BATALHA, NAZARÉ.


Alcobaça e Batalha são monumentos realmente impressionantes e Nazaré é uma linda cidade costeira, com um penhasco e uma praia bonita. Do alto do penhasco tem-se uma linda vista da cidade, da praia e da costa.

Fátima, para quem não é religiosa, vale pela curiosidade.


13 – CASTELO DE VIDE, MARVÃO, ELVAS, ESTREMOZ


Depois de explorar a região central, a partir de Tomar, voltamos para o leste, região de Alentejo, passando por essas cidades, que são muito interessantes e valem, pelo menos, uma visita.


Castelo de Vide: Cidade fortificada, com um castelo e sinagoga (mais antiga de Portugal?), nada comparável a Marvão. Possui, também, algumas construções paleolíticas (mas nada comparáveis às de Évora).


Marvão: cidade fortificada, no alto de um penhasco, perto da fronteira com a Espanha. Impressionante, com linda vista de 360º dos vales ao redor. Tem um pequeno hotel lá. Deve ser muito bonito apreciar o nascer/por do sol de lá. Vale, no mínimo, uma visita.


Elvas: cidade fortificada. A vista da cidade, ao chegar, é muito bonita. Fica em cima de uma colina, com prédios pintados de branco. Curiosidade gastronômica: doce de ameixas de Elvas. Possui uma parte medieval com um comércio muito interessante. Vale conferir. Rua com calçadas de mármore, lembrando vagamente Verona.


Estremoz: região do excelente vinho Esporão. Cidade fortificada, em cima de colina (para variar). Possui um hotel das Pousadas de Portugal no castelo da Rainha Da. Isabel (bastante antigo e restaurado).


14 – ÉVORA



Parte histórica toda cercada de muralhas. Ocupação remonta à pré-história. Cidade romana, visigoda, árabe e cristã. Poucos hotéis dentro da cidade murada.


Hotéis: Pousada dos Loios (Pousadas de Portugal) dentro da parte histórica, ao lado do templo de Diana. Muito central. Excelente localização. Recomendado. Não conseguimos vaga, ficamos em um hotel do lado de fora (Hotel Dom Fernando), do lado de uma das entradas (sem problemas para andar a pé)


Passeios na cidade histórica: templo de Diana, Museu de Évora, Praça Giraldo (ponto central da cidade).


Passeios nas redondezas: Cromeleques e Menir de Almendres e Anta Grande do Zambujeiro. Impressionantes construções pré-históricas. Muitas plantações de cortiça. Vale a pena ver. Arraiolos, terra dos tapetes que leva o seu nome. Também tem um simpático centro histórico, mas nada que valha a pena muito esforço.


Restaurantes: Guião, ótimo restaurante, perto da Praça Giraldo (Rua da república, 81, tel: 66703071. Boa comida (excelente borrego) e garçom simpático (José, uma figura). O trovador (Rua da Mostardeira 4. tel: 266 707 370)



15 – ÓBIDOS, MAFRA, SINTRA, QUELUZ



De Évora voltamos para o oeste, até Cascais (de onde partiríamos no dia seguinte de manhã para devolver o carro em Lisboa), passando por esses locais.


Mafra: convento impressionante.


Óbidos: cidade fortificada, cercada por muralhas. Muito visitada por turistas, devido à sua posição geográfica perto de Lisboa e Porto. Interessante, mas não chega aos pés de Marvão.


Sintra: na serra, muito arborizada, com muitas construções e mansões. Muitos bares e restaurantes para turistas. Curiosidade culinária é o travesseiro de Sintra, na Periquita (tradicional confeitaria). Castelo da Pena, no alto do morro é uma construção bizarra e diferente, com bonitas vistas. Esta visita pode ser feita com facilidade a partir de Lisboa, até mesmo de taxi (cerca de 70 €.


Queluz: palácio (e quarto) onde nasceu e morreu D. Pedro I do Brasil. Enorme palácio que se encontra mal conservado. (visita de taxi, a partir de Lisboa, incluindo visita a Sintra)


16 – CASCAIS, ESTORIL


Hotel: Miragem Cascais (5*, com padrão de 6*) em frente ao mar, perto da divisa com Estoril. Maravilhoso hotel, com ótimas acomodações, ótimo serviço e vista maravilhosa.


Passeios:

1) caminhar a pé pela enorme orla (calçadão) cheia de pequenos bares e restaurantes;

2) caminhar pela parte histórica;

3) praia do Guincho e Boca do Inferno;

4) cabo da Roca (ponto mais ocidental da Europa)


Restaurante: Casa Velha, na parte histórica de Cascais. Bom jantar, garçons simpáticos.


Atenção: trânsito de Cascais para Lisboa na hora do rush é horroroso. Pela auto-estrada, gastamos quase duas horas para chegar a Lisboa (apenas 22 km de distância). Para visitar Cascais a partir de Lisboa, talvez seja melhor tomar o trem (comboio).


17 – LISBOA


Hotéis: Lisboa tem muitas opções de hotéis. Ficamos no Altis (5* em rua tranqüila, paralela à Av. Liberdade (avenida principal, com comércio mais luxuoso). Toda a locadora de automóveis tem lojas por perto.


Passeios:

1) Alfama (Espécie de Rocinha, daqui a duzentos anos, se der certo). Só deve ir de dia;

2) Castelo de S. Jorge (imperdível, em cima do morro, com linda vista da cidade);

3) Chiado: Livraria Bertrand, Café A Brasileira, Armazéns do Chiado (pequeno shopping)

4) Praça do Comércio e ruas que desembocam, lá (Ouro, Prata, Augusta, etc).

5) Jerônimos (Fantástico. Túmulos de Vasco da Gama e Camões), Torre de Belém, Monumento às Descobertas, Centro Cultural Tudo isto perto dos Jerônimos. Imperdível. É o ponto alto em termos de atrações arquitetônicas. Curiosidade culinária: pastéis de Belém.


Restaurantes: Solar do Presunto (apesar do nome, boa comida e simpático, recomendado por vários guias), Conventual (Praça das Flores, 45. tel:213909196), bom restaurante, casa antiga cheia de antiguidades), Varanda da União (R. Castilho 14, sétimo andar. Tel: 213141045). Tem vista bonita dos telhados da cidade.


Compras: Shopping Colombo, Av. Liberdade.

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