In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cluvinho - dezembro 2011

Nossa reunião ocorreu no dia 15/12, na Grand Cru de Moema. Esta foi uma reunião diferente das outras, pois decidimos degustar 4 Champagnes, sem avaliacão individual da forma tradicional. Apenas foram classificadas por ordem de preferência, que foi a seguinte:

1) PIERRE MONCUIT - Uma Blanc de Blancs, ou seja Chardonnay 100%, um Grand Cru, importada pela World Wine, GA-12%, esta na região de Mesnil-sur-Oger, R$ 205,00

2) GOSSET EXCELLENCE - Avaliado com 92 ptos. pela WS e 90 ptos por RP, importada pela Grand Cru, da região de Ay, corte tradicional com maior quantidade de Pinot Noir, GA-13%, R$ 198,00

3) EGLY-OURIET - Um Grand Cru, importada pela World Wine, GA-12,5%, um corte tradicional, da região Verzenay, não usam inseticida nas vinhas, R$ 390,00

4) BILLECART-SALMON BRUT RESERVE - Maison fundada em 1818, importada pela World Wine, GA-12%. da região de Mareull-sur-Ay, corte tradicional, R$ 253,00

 A reunião teve como acompanhamentos ostras frescas de Santa Catarina, carpaccio de surubim, blinis com caviar e com salmão defumado e cream-cheese, realmente foi uma noite de rei e o Eduardo deu um show em matéria de gastronomia e serviço.


Taba

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Champagne, Cava, Prosecco e Espumante: é tudo igual?

Credvinho – 14/12/2011 (Grand Cru – Moema)


Alguém um dia já disse: se você estivesse num restaurante e lhe servissem fraldinha dizendo que é picanha você não diria nada? Mas não é tudo carne de boi grelhada? O mesmo raciocínio vale para o mundo do vinho com borbulhas.

Esse foi o tema de nosso encontro deste mês, onde procuramos ver qual a harmonização preferida do grupo ao procurarmos combinar um champagne, um espumante nacional, um prosecco e uma cava com: ostras, blinis de salmão defumado, blinis de caviar com cream cheese, carpaccio de surubim ao molho champagne, e croutons de atum vermelho.


Para fazermos a boca, começamos com um Ruggeri Rosé Di Pinot Brut. 


Este espumante italiano da região do Vêneto elaborado com as castas: Pinot Nero / Pinot Bianco / Chardonnay agradou ao grupo e foi elogiado ao se fazer a recepção do nosso pessoal. Ele possui 12% GL. É de um vermelho cereja com reflexos de salmão rosa e uma textura fina e consistente. Ao nariz se apresentou fresco e perfumado, com aromas de frutas vermelhas e notas de biscoito. Na boca se apresentou com corpo médio e seco, mas dotado de uma intensidade madura de frutas que equilibra as bolhas e o acabamento refrescante. Seu perlage é muito fino e contínuo. (R$65)

O espumante preferido da noite foi o Gosset Brut Excellence | 92 WS / 90 RP. Ele possui uma coloração amarelo brilhante, com borbulhas intensas. Aromas delicados de torradas e maçã verde. Na boca se apresentou cremoso, encorpado, com muito equilíbrio entre acidez, corpo e teor alcoólico. Fino e persistente. Mostrou um crescimento que agrada, com um pano de fundo de maciez e frescor combinado com um sabor ligeiramente salgado. Uvas: Chardonnay 36 %, Pinot Noir 45 %, Pinot Meunier 19%. Graduação Alcoólica: 13% O vinho base amadureceu por pelo menos dois anos em barricas. Estimativa de Guarda: 3 anos. (R$198) 


O espumante segundo colocado foi o excelente Maria Valduga Brut 2006 que é uma homenagem à matriarca da família, Maria Valduga. Foi dela o sonho de elaborar espumantes na Casa Valduga pelo método champenoise, segundo a tradição da região de Champagne, na França. Com excelente cremosidade, perlage fino e persistente, este vinho é resultado da seleção das melhores uvas Chardonnay (80%) e Pinot Noit (20%) do Vale dos Vinhedos, e da evolução por quatro anos no silêncio e na penumbra das caves subterrâneas. Apresenta bouquet elegante e intenso, com notas de frutas em calda remetendo à pera e maçã. Os aromas de brioche amanteigados e pão delicadamente tostados expressam a complexidade adquirida durante sua lenta e exata maturação. Na boca tem excelente complexidade gustativa, com acidez equilibrada e com ótimo frescor. 13%GL. (R$149)

O terceiro colocado foi o Ruggeri Giall'Oro Prosecco di Valdobbiadene DOCG Superiore Extra Dry. A adega Ruggeri de Giustino Bisol foi fundada em 1950 e a família tem uma longa tradição, bem como profundas raízes na cultura do vinho da região de Valdobbiadene (Vêneto-Itália). Este espumante 100% prosecco tem 11% GL. O espumante é simples e possui uma cor amarelo palha fraco tendente ao verde claro com boa limpidez acompanhada por um minuto de incessante perlage. Seu perfume é frutado, intenso e persistente, de boa qualidade, que lembra maçã madura e flores. Seu sabor é doce e refrescante, com equilíbrio fino, leve do álcool, muito suave e agradável, com boa persistência e final frutado. (R$65)


O quarto colocado foi a Castellroig Cava Brut Nature Reserva Corte | 90 RP. A Bodega Castellroig (Penedes – Espanha) produz vinhos apenas com uvas próprias. Esta cava, produzida com as uvas Macabeo, Parellada e Xarel-lo tem teor alcoólico: 12% GL. Apresentou um aroma muito delicado, integrando notas de castanhas, pão tostado e aromas de torrefação, com nuanças florais e cítricas. Um aroma muito interessante motivado pela perlage fina e consistente. No palato mostrou volume, equilíbrio, seco e persistente. Passa por um envelhecimento de 12 meses e tem tempo de guarda estimado em 5 anos. (R$95).


Agora, para o grupo escolher a melhor harmonização foi uma tarefa extremamente difícil e é claro, muito subjetiva. Vários já haviam antecipado que não suportam ostra (eu me incluo nesse grupo) mas no final acabou dando a surpreendente escolha; prosecco com ostra, seguida de muito perto com a harmonização de champagne com blinis de salmão defumado.

Terminamos a noite com um panetone acompanhado por um late harvest chileno, seguido de um café.

O nosso grupo do Credvinho deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações com ótimas degustações de vinhos. Tchin, tchin!!!

Jair Rodriguez
dezembro/2011




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Credvinho – novembro 2011 – Vale do Loire


Ela foi realizada no Kylix ,de nosso amigo Simon, seguida de um jantar elaborado pelo Daniel Abujamra proprietário do restaurante Accanto, situado no mesmo local.

Infelizmente nosso chefe Credidio não pode estar presente e Jair, como sempre, me ajudou bastante na coordenação do evento.


Escolhemos o Vale do Loire por se tratar de uma região com grande variedade e tipicidade de vinhos.Temos nesta região em pequenas áreas, cepas com produção de vinhos bastante diversos como a Chenin Blanc, por exemplo que em Vouvray compõe cremants e vinhos doces botritizados.

Iniciamos nossa noite com um Cremant do Loire,Vigneau-Chevreau Vouvray Brut, 100% Chenin Blanc, que foi bastante apreciado por todos.Muito equilibrado , macio, com perlage abundante e bastante persistência. (R$110,00)

Nosso segundo vinho foi da região de Sancerre,Domaine Vacheron Sancerre Blanc, safra 2007, onde temos brancos 100% sauvignon blanc. Apresentou muito frescor de frutas cítricas,frutas brancas maduras tendo sido considerado pelo grupo como sendo um vinho "elegantíssimo". (R$188,00)

Nosso terceiro vinho foi um saudosismo do Rosé d’Anjou de 20 anos atrás do produtor Rémy Pannier, composto de uvas Cabernet Franc,Gammay e Grolleu Gris e com teor alcoólico de 11%. Foi considerado um vinho muito leve e pouco expressivo. (R$46,00)

A seguir degustamos o primeiro vinho tinto da noite da região de Bourgueil, La Coudraye Bourgueil-Domaine Yannick Amirault, safra 2007, sendo 100% cabernet franc.Sabemos que esta cepa entra no corte Bordalês para trazer volume,cor e alguns aromas. Este vinho não apresentou muito corpo, tendo frescor e equilíbrio, agradando ao grupo porém sem muito entusiasmo. (R$106,00)

Durante nosso jantar continuamos com um vinho tinto da mesma região, Fréderic Mabileau Saint- Nicolas-de-Bourgueil Les Rouilières 2008 que apresentou mais corpo e mais personalidade tendo sido aprovado por todos. (R$102,00)

Encerramos com um vinho doce botritizado da região de Vouvray:Vigneau-Chevreau Chateau gaillard Vouvray Moelleux ,2005 ,safra 2005,100% chenin blanc que foi aprovado por todos e acompanhou muito bem nossa sobremesa. Este vinho é produzido com uvas de videiras de até 60 anos de idade com teor de açúcar de 20%. (R$86,00)

Nosso menu:

Entrada: Brulée de queijo parmesão com ragu de cogumelos e crispa de cebola roxa;
Prato principal: Escalope de mignon ao molho de vinho tinto com risotto de açafrão;
Sobremesa: Panna Cotta de baunilha com frutas vermelhas.

Foi uma degustação com grande participação de todos, o que tornou o ambiente muito descontraído e enriqueceu a análise dos vinhos, não nos esquecendo dos valiosos comentários do Simon .

Espero que tenham gostado.

Um abraço, Vera

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cluvinho novembro 2011 - GRATALLOPS

A nossa degustação de novembro de 2011 aconteceu na Grand Cru de Moema, sempre com ótima recepção comandada pelo Eduardo.

O tema foi GRATALLOPS. Esta é uma cidade da Catalunha na região do Priorato com 250 habitantes, que possui 20 Bodegas, ou seja, uma bodega para cada 12 habitantes. Possui vinhas centenárias, porém até 1970 os vinhos eram de baixa qualidade, com GA de 18,5%. A partir deste ano iniciou-se uma recuperação destas vinhas e em 1989 entrou para o mapa mundial da vinicultura. Em 1990 o crítico americano cravou notas acima de 90 pontos para os vinhos desta cidade.

Em 2003, o Priorato uniu-se à Rioja, região cujos vinhos são designados com o restrito DOQ (Denominação de Origem Qualificada). Notar que  só em 2008 Ribera del Duero recebeu este título.

GRATALLOPS, que em catalão quer dizer "Lobos arranhando a árvore", é uma cidade que parece uma vila congelada no século 12. Os vinhos são um corte que sempre contém Garnacha (suave, feminina), Cariñena (forte e ácida, bem masculina), e castas francesas (cabernet sauvignon, merlot, shiraz, etc.).


Abrimos os trabalhos degustando um branco espanhol de Rías Baixas, um excelente Albariño, Don Olegario 2010 com GA de 13,5%, muito equilibrado, um vinho que deixa saudades, preço R$ 80,00.

CAMINS DEL PRIORAT 2007 - Produzido por Alvaro Palacios, um dos produtores "big five" de Gratallops, um tinto com um corte de garnacha, cariñena, cabernet sauvignon e shiraz, importado pela Mistral, um visual grená, com aromas de frutas vermelhas, na boca muito agradável e com um sabor bem peculiar, GA - 14%, preço R$ 121,00. Foi o quarto na preferência do grupo, porém houve confrades que o escolheram como o melhor da noite, a semelhança entre eles era muito grande.

SERRAS DEL PRIORAT 2009 - Produzido por Clos Figueras, um tinto com um corte de garnacha, cariñena, shiraz, mouvedre e cabernet sauvignon, trazido pela Mistral, grená intenso, aromas de couro, pimentão e especiarias, na boca equilibrado, com ótimo retrogosto, GA - 14,5%, preço R$ 138,00. Foi o terceiro na preferência e teve voto como o melhor da noite.


LES TERRASSES 2006 - Produzido por Alvaro Palacios, um tinto com um corte semelhante ao CAMINS, porém não tem shiraz, também importado pela Mistral, um visual grená, aroma de frutas vermelhas, na boca com uma ótima persistência, GA - 14,5%, preço R$ 139,00. Foi o segundo colocado na preferência.





MARTINET BRU 2007 - Produzido pela Familia Perez Oviero, um tinto com corte de garnacha, cariñena, merlot, shiraz e cabernet sauvignon, importado pela Grand Cru, grená, aroma de amora negra, na boca elegante e persistente, GA - 14,0%, preço R$ 135,00, e foi escolhido o número 1 da noite.

Após a degustação, foi servido um jantar nota 10, com opção de um Trenete com molho de ossobuco, um maravilhoso risoto de cordeiro com granulado de pistache, um ótimo entrecote, acompanhado pelo segundo vinho Familia Perez, MENUT 2006, ótimo custo/benefício,R$59,00.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Credvinho – 26/10/2011 – Grand Cru – Moema


A reunião do Credvinho deste mês teve características diferentes. Foi realizada na Grand Cru de Moema e se constituiu num jantar harmonizado com vinhos das vinícolas argentinas Clos de los Siete e DiamAndes.



A quem se interessar por mais detalhes das vinícolas citadas, recomendo o acesso ao endereço abaixo, que inclui texto, fotos e vídeos:

http://www.andeswines.com/en/diamandes-winery-develops-new-winemaking/

Como sempre, fomos muito bem recebidos na Grand Cru pelo Eduardo Nogueira e sua equipe.

Alguns de nossos confrades levaram suas esposas/acompanhantes, o que gerou um clima ainda mais agradável no nosso encontro.

A reunião começou com um breve relato feito pela simpática Stephanie Federhpil – Diretora de Exportação das vinícolas.





Seguiu-se o jantar:

1. Camarões na minimoranga com risotto de pupunha acompanhado pelo Diamandes Chardonnay 2010 (R$95)

DiamAndes de Uco Chardonnay é um varietal 100% Chardonnay. Apresentou sabores maduros e variados de frutas tropicais, frutas de polpa branca e notas de cítricos, com uma boca redonda e opulenta, assim como um final longo com muito frescor e equilíbrio. É um vinho suave mas com volume, com uma boa estrutura, de grande dimensão, que dá um prazer imediato na degustação.

2. Creme de cogumelos mistos com lâminas de taleggio gratinado acompanhado pelo Diamandes Perlita Malbec-Syrah 2010 (R$59) 

O Perlita é um corte 75% Malbec / 16% Syrah / 9% Cabernet Sauvignon.

A tipicidade do Malbec argentino combinado com a untuosidade da Syrah geraram um vinho muito agradável, amplo e rico. O corte resulta muito elegante, com bastante frescor e equilíbrio. Na boca desenvolve sabores de fruta madura e taninos muito suaves, mas intensos. Sedoso e aveludado, termina com um belo final.

Cabe ressaltar aqui a delícia do creme de cogumelos preparado pela Gran Cru. Para muitos, o ponto alto da noite.

3. Capellace de Vitello com redução de Malbec, bacon dourado e chalote caramelizada acompanhado pelo DiamAndes Malbec 2010 (R$95)

DiamAndes de Uco Malbec 2010 | é um corte 90% Malbec / 5% Cabernet Sauvignon / 3% Syrah / 2% Petit Verdot. GA 13,5%. É um vinho encorpado com a riqueza e a intensidade da malbec argentina. É um vinho de grande elegância que provém de um vinhedo localizado a 1.100 metros de altitude onde se alternam noites frias com dias quentes e ensolarados, lhe permitindo manter uma boa acidez com frescor e equilíbrio. O ataque é franco e sedoso e na boca desenvolve belos aromas de fruta negra, chocolate, pimenta e um agradável defumado. É um vinho muito equilibrado, amplo e frutado, com uma textura sedosa e um belo final.

4. Paleta de cordeiro em seu próprio molho, com polenta cremosa acompanhado pelo Clos de los Siete 2008 (R$79) 

Clos de Los Siete 2008 | RP 90 é um corte 48% Malbec / 28% Merlot / 12% Cabernet Sauvignon / 12% Syrah . GA 14,5%. Iniciado em 1998, o projeto do enólogo e consultor francês Michel Rolland prevê o lançamento de cinco vinícolas de vinhos de alta gama, em uma área de 850 hectares no Valle de Uco. Cada uma das vinícolas, capitaneadas por sete expoentes do mundo do vinho francês, produzirá um vinho distinto, sob a batuta de Michel Rolland. Uvas selecionadas em todas as propriedades são utilizadas na produção de um corte comum a todos, o Clos de los Siete. O Blend é realizado com vinhos de mais de 100 parcelas distintas, pelo próprio Michel Rolland nos meses de dezembro. Tem envelhecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês. Apresenta um vermelho intenso. Aromas de frutas vermelhas maduras. É um vinho encorpado, equilibrado e harmonioso, com taninos maduros e final persistente.

5. Bife Ancho na flor de sal com batata rústica acompanhado pelo DiamAndes de Uco Gran Reserva Tinto 2007 (R$165) 

DiamAndes de Uco Gran Reserva Tinto 2007 | WS 91 é um corte 70% Malbec / 30% Cabernet Sauvignon. GA 14,8 %. Colheita manual e refrigeração em câmara fria antes da dupla seleção manual para um resultado ótimo e de alta precisão. Conceito de vinificação por gravidade global e vinificação em pequenos tanques de aço inox com regulação de temperatura e isolados com poliuretano. Único na América do Sul. Depois de 20 meses de estágio em carvalho francês, resulta em um tinto complexo e sedutor, intenso e equilibrado.

O papo continuou muito bom após o jantar e ao final já se deram os primeiros passos na preparação do nosso encontro de novembro. Aguardem. Será mais uma vez agradável e de extremo bom gosto!!!

Jair Rodriguez
10/2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cluvinho outubro 2011 - Vinhos Espanhóis de Bodegas Inusitadas

Nossa reunião mensal do mês de outubro aconteceu no Restaurante Genova, do nosso amigo João Gianesi, e como sempre foi uma noite agradabilíssima, cercada de ótimos vinhos, excelente comida e um serviço impecável.

Neste mês o tema foi "VINHOS ESPANHÓIS DE BODEGAS INUSITADAS". A importadora VINESPA está trazendo ótimos vinhos espanhóis de Bodegas Inusitadas, para nós, o número delas não é muito grande, porém são vinhos de altíssima qualidade.  

Para abrir os trabalhos degustamos uma Cava Reserva Brut Nature da Bodegas Chozas Carrascal, um corte de Macabeo e Chardonnay, não safrado e GA 11,5%, passa 20% em barricas francesa de segundo uso e 15 meses na cava, preço R$ 45,00, ótimo custo/beneficio.



COTO DE HAYAS RESERVA D.O. - Foi a primeira amostra, produzido pela Bodegas Aragonesas, da região de Aragon, muito próximo a Zaragoza, 100% de uva Garnacha, safra 2006, com 90 pontos no Guia Penin. Visual grená intenso, no nariz frutas, cafe e tostados, na boca frutas intensa, taninos da madeira equilibrados e um retrogosto profundo. Vinhedos e 40 anos, vendimia na 3a. semana de setembro, um crianza com 12 meses em barricas francesas e americanas de primeiro e segundo uso. Um GA de 13,5% preço R$ 44,00 e foi escolhido como o campeão da noite.

QUATRO PAGOS D.O. - Produzido pela Maetierra Dominum, da região de Rioja, um corte de Tempranillo, Graciano e Garnacha, safra 2005. Visual rubi intenso, no nariz tostados, frutas vermelhas e especiarias, na boca chocolate, taninos maduros e boa acidez, um retrogosto de especiarias e final mineral. Um crianza de 15 a 18 meses em barrica francesa nova, a vendimia acontece em outubro, GA 14% preço R$ 50,00 e foi escolhido como quarto.

EL RECIO D.O. - Produzido pela MATSU, da região de Toro, 100% Tinta Toro (Tempranillo), safra 2009. Visual grená, no nariz frutas negras e baunilha, na boca sedoso e bastante untuoso e um retrogosto de frutas e mineral. É também um crianza de 14 meses em barrica francesa nova, vendimia na 1a. quinzena de outubro, vinhedos de 100 anos, GA 14,5% preço R$45,00 ótimo custo/beneficio e foi escolhido como terceiro.

ARAGONIA SELECION ESPECIAL D.O. - Também da Bodegas Aragonesas, região de Aragon, Campos de Borja, 100% de Garnacha, safra 2008. Visual grená intenso, no nariz frutas vermelhas maduras, tostados e especiarias, na boca taninos elegantes da madeira e frutas vermelhas, 8 meses em barricas francesas e americanas e 6 meses na cava em garrafas, vinhedos de 30 anos. Um vinho mais elaborado e muito agradável, GA 14,5% e preço R$ 81,00 e foi escolhido como o segundo na preferencia.

Encerramos com um ótimo jantar, um penne com tomates maduros, linguiça calabresa defumada e ricota defumada e o vinho para acompanhar foi o vinho escolhido pela maioria COTO DE HAYAS RESERVA.

Taba

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cluvinho/Credvinho setembro 2011

Como tradicionalmente acontece, a degustação no mês de setembro é feita com a fusão do CLUVINHO e do CREDVINHO e sob a batuta do nosso amigo Juan, na cozinha e nos vinhos, e agora iniciando um novo voo com o seu filho Alexandre na nova importadora ALMERIA.

O evento ocorreu no dia 21/09 no Restaurante Gênova do nosso querido João Gianesi e desta forma foi uma noite espanhola (PAELLA), num ambiente italiano com vinhos hispano/argentinos.


O primeiro vinho degustado foi um branco espanhol da casta Albariño 2010 da Bodega PACO & LOLA da região de Meaño, um vinho de cor amarelo palha, fermentado em cubas de aco inox, no nariz aromas cítrico e de maçã verde, na boca muito fresco e elegante com toques de abacaxi, possui um GA de 12,5%, preço R$ 98,00 e foi escolhido como o o segundo na preferência.

O seguinte foi um Malbec argentino da GOUGUENHEIM 2008 do Vale do Uco, Mendoza com vinhas a 1.100 metros de altura em Tupungato, de produção baixa, apenas 3000 caixas, estagiou 8 meses em barricas de carvalho (60% americano e 40% francês) uma coloração púrpura escura, aroma de frutas vermelhas maduras, predominantemente a cereja negra, cafe e chocolate, na boca bem encorpado e com uma acidez ainda marcante, um GA de 14%, preço R$ 70,00. É um reserva e ainda pode crescer na garrafa, achei um pouco novo e foi o terceiro na preferência.

O terceiro que foi degustado foi o TEMPUS ALBA - Templo 2003, um corte de Malbec(95%) e Tempranillo(5%) argentino, reserva especial do enólogo, a vinícola do mesmo nome do vinho, 24 meses em barricas de carvalho, coloração rubi escuro, no nariz complexo, um pouco fechado e na boca realmente completo elegante, boa persistência, complexo, excelente amostra de GA de 14%, preço R$ 320,00 e sem dúvida foi a preferência da noite.

E por último um pinot noir argentino da GOUGUENHEIM 2009, do Vale Escondido, um vinho simples, com coloração típica de um pinot noir, no nariz com pouca expressão e na boca não possuia a leveza típica de um pinot noir, com um GA de 13,5% e preço R$ 66,00 e foi o quarto na preferência.


E, finalmente, podemos afirmar que a PAELLA do Juan tem melhorado a cada ano que passa e como sempre tudo transcorreu num ambiente de extrema amizade.

Taba

sábado, 27 de agosto de 2011

Cluvinho - Italianos com +90 RP/WS e com preço até R$100,00

Nossa degustação de agosto de 2011 aconteceu na Grand Cru de Moema, com a ótima recepção do nosso amigo Eduardo.
O tema foi: italianos com +90 RP/WS e com preço até R$ 100,00.
Após a degustação foi servido um ótimo jantar, sendo o prato vencedor da noite um Papardelle com ragu de ossobuco.


Abrimos os trabalhos de degustação com um maravilhoso Frescobaldi Attems DOC Friulli 2008 (91 WS), um branco italiano, sendo 100% Pinot Grigio, super elegante, GA 12,5%, com aroma mineral muito agradável e um preço justo pela qualidade R$ 93,00. Os vinhos degustados (às cegas) tiveram muito equilibrio na escolha e foram na seguinte ordem:

VITICCIO CHIANTI CLASSICO DOCG 2008 (WS-90) - Produzido pela Fattoria Viticcio, em Greve na Toscana, na região do Chianti Clássico, ele tem um corte de 95% Sangiovese e 5% Merlot, visual de rubi intenso, aromas de frutas vermelhas, na boca um tanino macio, acidez marcante da Sangiovese, muita fruta e enche a boca com a sua potência, GA 13%, 12 meses em carvalho francês, R$ 89,00 e foi escolhido como quarto na preferência.

FEUDO MACCARI SAIA 2007 (WS-92)- Da Vinicola Feudo Maccari da Sicilia, é um Nero d'Avola 100%, um visual grená, com aromas de tabaco, especiarias e couro, na boca um tanino leve, baixa acidez e muita personalidade e um corpo cheio, GA 14%, passa por barricas de carvalho, porém não há informação do tempo, R$ 105,00 e foi da preferência do grupo em primeiro.

BRANCAIA TRE MAREMMA IGT 2008 (RP-90) - La Brancaia é quem produz este vinho da região de Maremma na Toscana, esta fica mais próxima da costa do mar Tirreno, ou seja a influência da brisa marítima é bem forte, perto está Morelino di Scansano, ele tem um corte de 80% Sangiovese, 10% Merlot e 10% Cabernet Sauvignon, rubi intenso, aromas de cassis e toques de couro, na boca com taninos leves, pouco corpo, mas boa persistência, GA 13,5%, 12 meses em carvalho francês, R$ 80,00, o terceiro na preferência.

POGGIO AL TESORO MEDITERRA TOSCANA IGT 2008 (WS 88) - Na verdade este vinho possui 92 na WS na safra 2006, portanto ele entrou na contra-mão do nosso tema, porém fez um belíssimo papel. Ele é produzido pela mais famosa vinícola do Veneto a Allegrini porém este vinho é feito na Toscana, com um corte de 40% Syrah, 30% Merlot, 30% Cabernet Sauvignon, um rubi intenso bem escuro, no nariz amora negra, na boca um tanino marcante, o que lhe dá uma vida longa de 8 anos de guarda, frutado, elegante e uma ótima persistência, GA 14%, 12 meses em carvalho francês, R$ 89,00, um maravilhoso custo/qualidade e ficou em segundo na preferência.

Taba

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dica do Gosende - na Cidade do Porto


Estando no Porto, em Portugal, não deixe de comer no Restaurante Aquário Marisqueiro, do restaurateur Carlos Carvalho, rua Rodrigues Sampaio, 163/179. A melhor pedida de peixe da região, há cinquenta anos. Perguntei onde eles compravam os vinhos e me disseram que era ali perto. Fui até lá conferir e encontrei coisas incríveis, e por bom preço. Também recomendo. É na A Flor de S. Tomé, rua Antero de Quental, 534. Garrafeira que existe há sessenta anos.
José Carlos Gosende

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Credvinho – Velho Mundo x Novo Mundo (17/8/2011)


Local: Grand Cru Moema 

Já não é tão fácil distinguir um vinho do Novo daquele do Velho Mundo. O do Novo Mundo sempre seria aquele que teria sabores e aromas ricos de frutas que refletiriam vinhedos de clima quente. O do Velho Mundo teria aromas delicados e complexos e sabores mais elegantes. No entanto, hoje essa diferença não é tão clara.

Os viticultores de ambos os lados estão “aprendendo” uns com os outros. Os do Velho Mundo passaram a usar técnicas de cultivo que levam muitas vezes os seus vinhos a ter um sabor maduro e sensual, e serem mais frutados e acessíveis como os do Novo Mundo. E estes têm buscado áreas mais frias para produzir uvas com sabores mais sutis e com maior elegância, além de usar técnicas do Velho Mundo como a fermentação em barril, o uso de leveduras selvagens e a incorporação das borras para dar maior complexidade aos vinhos.

Dessa forma a distinção dos sabores dos vinhos do Velho e do Novo Mundo está cada vez mais sutil.

A pergunta que fica é: o que é melhor vinhos do Novo ou do Velho Mundo? A conclusão natural é que o melhor é aquele que tem as suas características organolépticas bem equilibradas, onde a acidez, a doçura, o álcool e os taninos estão todos bem ajustados independentemente da sua procedência.

Isso tudo se refletiu claramente nos comentários de nossos confrades durante esta degustação. Foi uma bela experiência.

Mas antes de começarmos a nossa degustação, aconteceu o melhor da noite, o nosso Presidente Credidio, em ótima forma, chegou e se juntou ao grupo. Foi um momento muito agradável.


Os vinhos da noite foram representados por 6 países (Brasil, Argentina, Chile, Espanha, Itália e França).

Para nos prepararmos para a degustação começamos com o ótimo espumante 130 Brut da Casa Valduga.



Degustação:

Massolino Barolo DOCG 2006 | 90 RP – Itália – vinho da região do Piemonte, varietal da uva Nebbiolo. 14º GL – envelhecido 30 meses em barricas de carvalho e com tempo de guarda estimado em 18 anos. Apresenta uma tonalidade rubi intenso. Doce, com notas florais e frutadas, toques de tostados por seu tempo de descanso em barricas. Vinho encorpado, clássico e bem estruturado. Foi o 4º colocado na avaliação do grupo. (R$204,00)

Arrocal Seleccion 2006 – WS89 – Espanha – vinho da região de Ribera Del Duero, varietal da uva Tempranillo. 14º GL – envelhecido 16 meses em barricas de carvalho (80% francesas e 20% americanas). Tempo estimado de guarda 15 anos. Vinho de cor púrpura que oferece notas de cedro, fumo, minerais e amora. Com uma elegante personalidade é amplo e sedoso com sabores de frutas picantes, boa profundidade e um final longo. Foi o 3º colocado da noite. (R$110,00)

Pehuén 2007 – Chile – Região: Maipo Valley – Vinícola Santa Rita - 90% Carménère e 10% Cabernet Sauvignon. 14,5º GL – envelhecido 20 meses em barris de carvalho. Tempo estimado de guarda de 10 a 15 anos. Vinho de cor rubi intenso. Notas de frutas pretas e tostados, associados ao moka e chocolate. Intenso, potente e concentrado, de final longo e persistente. Foi o 2º colocado da noite (R$207,00).

Bramare Lujan de Cuyo 2008 | 93 RP - Viña Cobos – Varietal Malbec. 14,5% GL - envelhecido 18 meses em barris de carvalho. Tempo estimado de guarda de 12 anos. Apresenta coloração violeta denso. Este Malbec oferece um bom equilíbrio entre elegância e energia. O estouro de nariz com framboesa, anis, notas de pimenta e cereja preta. Na boca, imprime um sabor aromático de cassis, licor, figos e um toque de fumo. Um final longo deixa a boca envolta em taninos firmes. Foi o 1º colocado da noite (R$160,00)

Jantar

Para sairmos do tradicional risoto, o nosso jantar foi um belíssimo entrecote ao molho do Chef com polenta cremosa e taleggio, preparado pelo Chef Julio Laudisio, que harmonizou muito bem com o Château La Motte 2009 (R$39,00).




De sobremesa foi servido um Vesúvio de chocolate com calda de Porto.



Agradecemos a simpática acolhida do Eduardo Nogueira da Grand Cru e toda sua equipe.

Mais uma bela reunião do Credvinho numa noite muito agradável com muita energia positiva e com todos felizes pela volta do Credidio. Até o mês que vem.

Jair Rodriguez
17/8/2011
Nota do Editor: Neste dia faria aniversário nosso amigo Cacha, que infelizmente nos deixou.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cluvinho - Premier Cru Tinto da Borgonha

A nossa degustação de julho aconteceu no restaurante Genova, do nosso amigo João Gianesi e como sempre muito bem recebidos e com um servico espetacular. O tema foi "Premier Cru Tinto da Borgonha", a sugestão deste tema foi do confrade Leopoldo Raimo e, claro, a escolha das amostras foi feita por ele. Todos os vinhos degustados são importados pela Mistral. Vinhos muito semelhantes, apenas um se destacando diferentemente

Para começar os trabalhos provamos um Chablis Reserve du Vaudon 2008 do Joseph Drouhin, um negociante de grande prestígio, proprietário de grandes vinhedos. O vinho agradável, mas não tinha o característico aroma mineral dos Chablis, um vinho simples.

As amostras degustadas foram as seguintes:




BEAUNE CLOS DES URSULES LES VIGNES FRANCHES 2005 - Produzido por Louis Jadot, segundo Robert Parker um dos melhores produtores do mundo, um grande negociante, uma cor clarete tipica dos Borgonhas, um aroma ligeiro de madeira, muita groselha, na boca uma acidez mais acentuada, mas muito agradável. É considerado um vinho emblemático e tendo muita reputacao. GA - 13%, preco R$ 274,00 e foi classificado em terceiro lugar.

MERCUREY CLOS DU ROY 2006 - Produzido por Domaine Faiveley, grande negociante que possui o maior número de vinhedos Grand Cru e Premier Cru de toda região, trata-se de um domaine modelo. A cor clarete típica, um aroma de groselha menos intenso, na boca uma ótima acidez, muito equilibrado. GA - 13%, preco R$ 146,00 e foi classificado em quarto lugar.

NUITS-SAINT GEORGES LES DAMODES 2008 - Elaborado pela Domaine Faiveley, cor clarete típico, no nariz muita groselha e na boca uma acidez acentuada, muito elegante. GA - 13,5%, preco R$ 251,00 e foi escolhido em segundo lugar.

FIXIN CLOS DU CHAPITRE 2005 - Produzido por Domaine Méo-Camuzet uma das estrelas da Borgonha e um dos domaines mais bem situados da região, vinhos muito complexos, recebe notas por vezes estratosféricas da Wine Spectator, próximas de 100. Este vinho foi o diferente da noite, cor rubi escuro, não parecia um Borgonha, aroma de frutas vermelhas, muito equilibrado e elegante, recebeu a preferência de 9 confrades entre primeiro e segundo lugar. GA - 13%, preço R$ 244,00 e foi eleito o melhor da noite.

Só para deixar os nossos seguidores com água na boca, no jantar foi servido um maravilhoso Fettuccine com Bracciole e o vinho escolhido para este típico prato italiano foi um Montepulciano D'Abruzzo YUME 2007 da Caldora, espetacular, importado pela Casa Flora, preco R$ 50,00.

Taba

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Credvinho – 20/7/2011 – Vinhos de Jura e Savoie

Local: Le Tire-Bouchon
No início de nossa degustação fizemos um brinde pela rápida recuperação de nosso Presidente Credídio. Falamos com ele ao telefone e sentimos sua voz confiante o que nos deu a certeza de sua presença na próxima degustação.

SAÚDE CREDIDIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A seguir a Vera conduziu uma apresentação sobre os vinhos das regiões de Jura e Savoie.

 Escolhemos estas regiões do leste francês por se tratarem de pequenas regiões, pequenos produtores e cepas pouco conhecidas apesar de produzirem vinhos bastante renomados como o Vin Jaune e o Vin de Paille , ambos do Jura.
A palavra Jura significa floresta pois as 2 regiões se localizam entre as florestas do Jura e Alpes, fronteiras com Suíça e Itália.
No Jura nasceu Louis Pasteur a quem devemos muito de nossos conhecimentos sobre a fermentação dos vinhos, leveduras e sedimentação.
Nesta região temos além dos vinhos muitos queijos como o Comté , utilizado na elaboração do Fondue, e champignons como o Morille.

A cepa branca é a savagnin , potente, de complexidade e tipicidade com aromas de amêndoas , noz e curry.
É desta uva que é feito o vin Jaune que permanece por 6 anos e 3 meses nos barris se submetendo a 40 % de evaporação e criando uma camada de levedura (véu) que se assemelha a Flor do jerez.Vale lembrar que nos idos de 1500 esta região pertenceu à Espanha! Sua garrafa ( Clavelin) contém 620ml (-40%).Com este vinho se faz uma deliciosa mostarda e um frango famoso : Poulet de Bresse.
Esta cepa participa da elaboração do vinho de sobremesa Vin de Paille, que tivemos a oportunidade de degustar ,cujas uvas (Chardonnay, Poulsard e Savagnin) permanecem por 2 meses em esteiras de palha para se desidratarem (40%).
O Jura tem ainda o Mac Vin, semelhante a um licor que pode ser tinto , rose ou branco, composto de 2/3 de suco e 1/3 de aguardente e que acompanha muito bem melão com presunto cru.
As tintas são Poulsard que se harmonizam com chocolate como Porto, Banyuls e sauterne e Trousseau com amadurecimento mais tardio, vinho de guarda mas com pouca produção (60 hectares).
Da região da Savoie temos os crémants produzidos com Chardonnay pelo método champegnoise.
Das cepas brancas a Jacquère produz um vinho branco leve e seco semelhante ao Muscadet dos Alpes e acompanha bem os embutidos.A cepa tinta , Mondeuse, produz vinhos mais selvagens , encorpados, com pouca filtragem e que acompanham bem o queijo Reblochon, que também é da região.O queijo Beaufort participa também da elaboração do fondue.
O Jean do Le Tire-Bouchon também participou de nossa degustação nos falando sobre a geografia e geologia das regiões o que enriqueceu muito nossa noite.

Os vinhos da noite foram os seguintes:


1)Crémant da Savoie: Les Rocailles/Domaine Les Rocailles/Pierre Boniface
Saint Andre/Les marches/savoie /France
12%
AOC Brut Savoie 2006
Encostas pedregosas de calcario.Clima de montanha.
Cor amarela clara, brilhante,;aromas de frutas amarelas.
Perfeito para coquetéis,aperitivos, sobremesas.
R79,00

2)Apremont:Apremont lês rocailles 2009

AOC vin de Savoie
Saint André/Les Marches/Savoie/France
Cepa- Jacquére
11,5%
Solos de calcario quebrado, clima de montanha.
Cor amarelo claro com verde aparente.
Citricos, pêssego e mineral
Excelente aperitivo sozinho,embutidos, queijos de montanha, peixes de rios e lagos.
R58,00

3)Côtes Du Jura/Savagnin 2006

AOC Côtes Du Jura
Domaine Baud savagnin /Jura/France
Cepa- Savagnin
14%
Solo de pedras quebradas de calcário e no subsolo margas cinzas e xistos do Trias Jurrasico.
Vinho potente ,aromas de amêndoa grelhada , noz e curry.Fresco, rico e equilibrado.
Magnifico para gastronomia .
Vinho de guarda(20 anos).
R154,00

4)Jongieux mondeuse 2007 /savoie

AOC Vin de Savoie Mondeuse Cru Jongieux
Domaine Eugene Carrel ET fils
Cepa- mondeuse
12,5%
Morainas calcarias das geleiras e desmoronamentos das encostas calcarias.Clima de montanha temperado.
De cor vermelha profunda , aromas de frutas vermelhas e pretas e florais.
Potente e encorpado.
Acompanha carnes vermelhas , caças , presunto cru e queijos de montanha.
R77,00

5)Cotes Du Jura /Trousseau/2008

AOC Côtes Du Jura
Domaine Baud /Trousseau/Jura/ France
Cepa- Trousseau
13,3%
Aromatico e complex predominando o lado animal de couro, com toques de frutas vermelhas, humus e cogumelos.
Harmoniza-se com pratos encorpados de carnes vermelhas, caças e queijos.
Pronto para consumir ou esperar até 10 anos.
R119,00

Não realizamos nossa tradicional eleição dos vinhos pois esta foi mais uma demonstração dos vinhos das 2 regiões , sendo 2 brancos e 2 tintos.
Após a degustação tivemos um belo risoto feito com “morilles”, típicos do Jura que Jean descolocou de suas relíquias de viagem. Para acompanhar o risoto seguimos com Mondeuse Arbin de Pierre Boniface semelhante ao que degustamos.

Para finalizar nossa sobremesa foi composta de 3 pequenos itens: creme brulée, mousse de maracujá e praliné au chocolat, todos muito bem apresentados e deliciosos.Tivemos a oportunidade de degustá-los com o famoso Vin de Paille que faz jus à sua fama.

6)Vin de paille /
Domaine Baud Vin de paille/2003
AOC Côtes du jura
14,5%
Vinho doce, seco, sedoso.Acompanha bem foie gras, sobremesas e chocolates.
R115,00 (1/2 garrafa)

Acredito que todos tenham apreciado este encontro pois Jean é bastante profissional e procurou nos oferecer um ambiente agradavel, apropriado e ao mesmo tempo muito instrutivo.
 Ana Lucia gostou muito e fará em Campinas um replay do tema.
Aguardamos nossa próxima reunião com ansiedade pois cada uma tem sua peculiaridade sendo sempre muito agradaveis e proveitosas.

Vera Kortas Pires de Camargo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cluvinho - degustação de junho

A nossa degustação de junho aconteceu no Bottagallo no dia 16/06 e o tema, escolhido pelo confrade Flávio Ricchieri, foi MERLOT DA AMÉRICA DO SUL. Abrimos os trabalhos com um excelente branco, um Alvarinho português 2009 - MORGADIO DA TORRE com 13% de GA, importado pela Zahil R$ 70,00, ótimo custo/beneficio.

1 - RUTINI 2005 - Um tradicional Merlot argentino, com visual mais claro em comparação as outras amostras, um aroma de frutas vermelhas, na boca bem equilibrado, mas ninguém elegeu-o como o número um, importado pela Zahil, 13,5% de GA, R$ 97,00. Foi classificado em quarto lugar.

2 - CARMEN GRAN RESERVA 2008 - Um espetacular Merlot chileno de Maipu Alta, com visual grená intenso, no nariz uma explosão de frutas, mas com o passar do tempo foi perdendo a intensidade aromática, na boca equilibrado com muita fruta, importado pela Mistral, 14% de GA, R$ 52,00, o melhor custo/beneficio da noite e foi escolhido como o melhor da noite.

3 - CUVEE ALEXANDRE da CASA LAPOSTOLLE 2007 - Este Merlot é considerado por muitos críticos como o melhor da América do Sul, um chileno do vale de Colchaga, de visual grená intenso, apesar de ter sido aberto 30 minutos antes da degustação os aromas estavam ainda fechados, na boca frutado, importado pela Mistral, 14,5% de GA, R$ 76,00 e foi escolhido em segundo lugar.

4 - PIZZATO DNA/99 2005 - Um ótimo Merlot brasileiro, que mantém uma qualidade desde 99, de visual grena, no nariz sentiu um pouco de madeira e na boca lembrou um Merlot do velho mundo, 13,5% de GA, R$ 90,00 e ficou em terceiro lugar na preferência.


Paulo Roberto Valente

sábado, 25 de junho de 2011

Estamos também no Rio de Janeiro...

Eu participo, sempre que posso, de um grupo de degustação no Rio de Janeiro, muito divertido. Aliás, mais divertido que propriamente de degustação. As reuniões mensais são feitas normalmente no Clube Piraquê, conduzidas com mão de ferro pelo sommelier Pedro Augusto de Oliveira. A reunião de junho foi feita na sexta feira dia 17, na casa do Gentil, no Alto Leblon. Muito agradável, com a presença das mulheres e de alguns convidados do dono da casa, inclusive a Trane Vieira Gamboa, ex-diretora da ABS-Rio. Um participante habitué é o nosso amigo Windsor Khauaja, que lá estava com Margarida. Fiquei agradavelmente surpreso com o vinho trazido pelo Otávio Sampaio, um riesling winemaker's lot 2007 da Concha Y Toro, compra que fizemos em conjunto algum tempo atrás. Mas mesmo com tantos vinhos interessantes, temos também um participante que insiste em beber caipirinha, como é o caso do almirante Machado.







quarta-feira, 22 de junho de 2011

Credvinho – 15/6/2011 – Regiões da Itália - Local: World Wine Brás

Começamos a degustação discutindo o conteúdo de um material que preparei e distribuí alguns dias antes e que mostrava as regiões vinícolas, a classificação dos vinhos e as principais características das uvas autóctones italianas.

Para fazermos o clima da noite ouvimos ao fundo uma seleção de músicas italianas.

A degustação foi às cegas, porém como de praxe distribuímos as fichas técnicas dos vinhos que o Kleber (World Wine) preparou, omitindo a informação de preço.




DEGUSTAÇÃO

A degustação foi “uma viagem” por várias regiões da Itália com muitas das uvas “nunca dantes degustadas”. A oportunidade foi muito boa para novas “descobertas”.

Tivemos vinhos do Piemonte, Veneto, Abruzzo, Campania, Puglia, e Sicilia e uvas principais tais como: Aglianico, Barbera, Corvina, Molinara, Negroamaro, Nero d’Avola e Rondinella. Procuramos sair da tradicional Sangiovese.

Na chegada, para fazer a boca começamos com um branco da uva Pecorino: o “Casale Vecchio” 2009 (Vini Farnese) – Abruzzo . O vinho é estruturado e equilibrado com um intenso aroma de frutas tropicais brancas. Preço R$59.

                       

Segue-se a descrição dos vinhos degustados, na ordem de avaliação do grupo, começando como o vinho mais apreciado:

1º ) Ripassa – Valpolicella - Superiore DOC 2007 - Zenato

Esse vinho da região do Vêneto tem na sua composição as uvas Corvina Veronese (80%), Rondinella (15%) e Sangiovese (5%). 13,8 % GA. Apresenta uma cor rubi intenso com reflexos violáceos. Nos seus aromas predominam as frutas vermelhas maduras, com notas de especiarias e toques defumados. É um vinho encorpado, porém equilibrado e elegante, com boa integração entre taninos e acidez. Deu para sentir logo no início da degustação que seria o vinho escolhido. Muito cedo, os comentários lhe foram favoráveis. Preço R$138,00

2º) Negroamaro "F" Salento – IGT 2007 Feudi di San Marzano (Vini Farnese)

Esse vinho é da região de Salento, na Puglia e é feito 100% com a uva Negroamaro. 14,5 % GA. Sua cor é um vermelho escuro com reflexos violeta. É complexo no nariz, com aromas de compota de frutas, principalmente cereja, e agradáveis notas de especiarias. É encorpado e macio, confirmando as sensações aromáticas, com taninos aveludados. Preço R$160,00

3º) Mille e Una Notte - DOC 2004 – Donnafugata – RP 91

Esse vinho é da região da Sicilia e tem na sua composição as uvas Nero d'Avola (90%) e Nerello Mascalese (10%), 14,5 % GA. Sua cor é de um vermelho rubi denso. Aroma marcado por notas de frutas vermelhas, alcaçuz com toque intenso de chocolate. É um vinho de grande personalidade, paladar marcante de tabaco e taninos aveludados. Na nossa degustação em particular, apesar de uma decantação mínima de 30 minutos, o vinho se apresentou com aromas fechados e mesmo com o passar da degustação ele não nos trouxe todo o encanto com que ele é conhecido. Preço R$335,00

4º) Taurasi – DOCG 2004 - Feudi di San Gregorio – RP93

Esse vinho é da região da Taurasi – Campania. Feito 100% com uva Aglianico. 13,5 % GA. Apresenta um rubi intenso com reflexos grená. Possui um marcante aroma de frutas vermelhas maduras, como cerejas, complementado por especiarias doces. Na boca é bem equilibrado, com corpo médio e taninos aveludados. Seu sabor remete a frutas vermelhas maduras. Preço R$167.

É com grande satisfação que percebemos que nosso grupo segue a máxima que diz que: “não existe vinho bom ou ruim, existe sim o vinho que você gosta e o que não gosta” e que portanto, não existe e nem deve existir uma verdade universal.

Há um livro que recomendo a leitura “The battle for wine and love or How I saved the world from Parkerization” de Alice Feiring. Nesse livro a autora aponta a culpa da padronização do vinho, particularmente, a Robert Parker.

Para ela, o crítico americano é o responsável pelo triunfo dos vinhos “carregados”, com excesso de madeira, encorpados e opulentos que hoje se bebe em toda parte e que escondem toda a identidade do vinho.

Ao contrário dessa padronização, na nossa degustação tivemos vinhos extremamente elegantes e como se pode ver pela boa avaliação do grupo não necessariamente um vinho DOCG é melhor que um DOC ou IGT tanto que o último colocado da degustação foi um DOCG e que teve a avaliação RP93 dada pelo Robert Parker. Outra constatação do grupo após a degustação às cegas: não necessariamente um vinho mais caro é o que mais nos agrada!


JANTAR

                       

Após a degustação tivemos uma bela polenta com ragu de carne e champignon preparada pelo nosso prezado Guilherme da World Wine. Para acompanhar o jantar bebemos um Barbera d’Asti “Libera” DOC 2007 – Bava – Piemonte – 100% Barbera Preço R$69 e que foi também muito apreciado por apresentar aromas intensos de flores e frutas vermelhas frescas resultando uma sensação de grande frescor. Corpo médio com um final de boca macio e suculento e que acompanha bem a cozinha mediterrânea. Casou perfeitamente bem com o nosso jantar.

Agradecemos muito o suporte do Kleber da World Wine e a gentil acolhida de toda sua simpática equipe.

                     

O clima da degustação foi mais uma vez de muito entusiasmo, com muita interação e troca de idéias o que fez com que o grupo ficasse até bem tarde no local. Foi mais uma noite muito prazerosa.

Até a próxima.

Jair Rodriguez

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cluvinho - degustação de maio - Cave Jado

A degustacao de maio ocorreu na Cave Jado. Esta é uma importadora de vinhos franceses e tem  a proposta de trazer vinhos franceses de bom custo/benefício, missão bem árdua.

Como sempre antes de iniciarmos os trabalhos, degustamos um vinho branco, para agitar as papilas degustativas, no caso foi um AOC Muscadet Sèvre et Maine 2009 da Domaine des Cognettes, um vinho excelente com um preço extraordinário pela qualidade: R$ 51,00. Para mim foi o melhor vinho da noite, tem 12% GA, é aconselhavel abrir 1/2 hora antes de servir, vinho com ótima acidez, mineral e com aromas cítricos.



Amostra 1 - GRANDE TRADITON 2008 do produtor Chateau du Donjon, um vinho do Languedoc e da AOC Minervois, um corte de Syrah, grenache, carignan, vinificacao trradicional, rubi intenso, aromas de cereja, cassis e anis, na boca frutas vermelhas, porem com pouca persistencia, 14,5% GA, 10 anos de guarda, R$ 55,00, foi escolhido como o terceiro preferido.

Amostra 2 - CUVÉE THOMAS 2005 do produtor Chateau Lamblin, um vinho de Bordeaux e da AOC Cotes de Bourg, um corte de 60% Merlot, 20% Cabernet Sauvignon, 20% Malbec, este é um vinho organico, maturacao de 14 meses em carvalho, rubi escuro, aromas de frutas vermelhas, cassis e tostados, na boca com taninos suaves e bem frutado, 13% GA, 15 anos de guarda (2020), R$ 76,00, foi escolhido como o primeiro na preferencia.

Amostra 3 - UNE ET MILLE NUITS 2007 do produtor Domaine Canet Valette, um vinho de Languedoc e da AOC Saint Chinian, um corte de Syrah, Grenache, Carignan, Mouvedre e Cinsault, vinho organico, rendimento baixo, rubi intenso, aromas de sulfite, cafe, tomilho e alcacuz, na boca otimos taninos, elegante e otima persistencia, um vinho muito prazeiroso, 14% GA, guarda ate 2017, R$ 101,00, foi escolhido como o segundo da preferencia geral

Amostra 4 - CUVÉE DOMAINE 2009 do produtor Domaine des Roches Neuves, um vinho do Loire e da AOC Saumur Champigny, um  100% Cabernet Franc, vinho organico, rubi intenso, aromas de cassis, alcacuz e vegetal, na boca acidez excessiva e pouca persistencia, 13% GA, guarda ate 2016, R$ 114,00, custo/beneficio desfavoravel, foi escolhido em quarto na preferência.



No jantar, um pout-pourri de excelentes risotos de um fornecedor do produto pronto e congelado, foi servido um Cotes du Rhone - Milesime 2006 da Domaine de la Graveirette, 14% GA, R$ 67,00, não foi avaliado, mas tem um bom custo/beneficio.

Paulo Valente

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Credvinho - 18/maio/2011 - Vinhos do Napa Valley

Local: Botta Gallo

A reunião do Credvinho deste mês foi realizada no Restaurante Botta Gallo, no Itaim e os vinhos da degustação foram trazidos pelo Flavio Valente de sua recente visita ao Napa Valley.






Os vinhos varietais escolhidos foram 3 Pinot Noir e 1 Merlot. A degustação foi às cegas e para quem não havia percebido o formato das garrafas, o desafio do Flavio foi para se descobrir qual era o Merlot. O segundo desafio era descobrir qual era o vinho mais caro, sendo que 3 eram na faixa de US$30 e 1 era na faixa dos US$60.

Não precisa dizer que o experiente grupo saiu-se com sucesso nos 2 desafios!

A seguir uma breve descrição dos vinhos, na ordem, a partir do 1º colocado. A foto já reflete a colocação dos vinhos, segundo a avaliação do grupo.




1. 2006 Monticello Vineyards Estate Grown Merlot – 14,1% 

A vinícola Monticello Vineyards fica na região de Oak Knoll no distrito de Napa Valley. O vinho passa por envelhecimento de 18 meses em carvalho francês, e custou US$ 34. Apresenta aromas claros e agradáveis ​​de frutas como cereja e amora. Há tons sutis de fundo de baunilha e carvalho, que acentuam a fruta. O vinho tem uma doçura rica e está bem equilibrado com taninos moderados. No final, há um chocolate sutil e sabores de café. Este vinho se bebe bem até 2013.


2. 2007 Etudes Wines Deer Camp Carneros Pinot Noir – 14,5%

A vinícola Etude Wines fica na região de Carneros e custou US$ 60. O vinho tem aromas de mirtilo, cereja e amora preta. Na boca, misturam- se frutas escuras, com notas de folha de louro e amêndoa tostada. Apresenta um final prolongado de cereja preta e especiarias. Este é um poderoso Pinot Noir com grande profundidade de fruta, taninos amplos e boa vitalidade.


3. 2007 Monticello Vineyards Estate Grown Pinot Noir – 14,2% 

A vinícola Monticello Vineyards fica na região de Oak Knoll no distrito de Napa Valley. O vinho passa por envelhecimento de 16 meses em carvalho francês, e custou US$ 38. Apresenta aromas de frutas escuras muito perfumadas, tais como morango e framboesa. Há indícios de cravo, gengibre e baunilha, que acentuam a fruta. Os taninos são equilibrados. É um vinho de corpo médio a encorpado que tem um equilíbrio muito bom de fruta e acidez. Apresenta um bom final com frutas e especiarias. Projetado para ser desfrutado jovem e deve continuar a se desenvolver bem até 2011.


4. Clos Du Val Pinot Noir Carneros Napa Valley 2007 – 13,5% 

A vinícola Clos Du Val fica na região de Carneros – 13,5%. O vinho custou US$ 32 e possui uma bonita cor rubi. Especiarias aromáticas despertam o nariz com brilhantes: framboesa, groselha e romã. Ricas e complexas camadas de frutas e especiarias enchem a boca com notas de cerejas maduras. Um acabamento elegante e persistente torna o vinho perfeito não só para a gastronomia, mas especialmente para se apreciar no copo. Este Pinot Noir tem grande potencial de envelhecimento.


Após a degustação, passamos para um “spaghetti” com molho de tomate fresco e manjericão - muito elogiado – além de um pão divino acompanhado por azeite e vinhos especialmente engarrafados para a Bello Gallo na Itália.




Passamos agora a aguardar ansiosamente a degustação do mês de junho. Até lá.

Jair Rodriguez
18/5/2011

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