In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

domingo, 30 de junho de 2019

Vinhos europeus mais baratos...


O Conrado, com um sorriso e já preparando espaço em sua adega, passou a seguinte notícia.

Delegação brasileira que participou nas negociações do acordo Mercosul-UE em Bruxelas. Foto: Ministério das Relações Exteriores
“(Temos) muitos produtos sobre a mesa que vocês verão na hora que o acordo tiver publicado. Na área agrícola, muitos produtos: de frutas a carnes. Terá um menu cheios de opções para que os produtores brasileiros acessem esse grande mercado que é a União Europeia”, afirmou em entrevista coletiva em Bruxelas após o anúncio do acordo entre Mercosul e União Europeia. 
Segundo ela, em contrapartida, o Brasil cedeu no mercado de vinhos, tema sensível para seus produtores locais. A  ministra disse que houve grande discussão ao redor do tema, mas o livre-comércio será estabelecido no fim. O setor foi incluído no acordo, mas ficou estabelecido um cronograma de 12 anos para que as alíquotas sejam inteiramente zeradas.
“Isso tem um tempo, não acontecerá de uma hora para a outra. Não é amanhã. Terá um tempo de maturação para que aconteça”, afirmou.

Visão comum entre Brasil e Argentina

O chanceler Ernesto Araújo disse que, na rodada final, houve nova disposição da União Europeia de abrir mão de alguns pontos. Ele citou como exemplo a proposta de salvaguarda agrícola que era proposta pelos europeus e, ao fim, ficou fora do texto. 
De acordo com o ministro, a visão comum entre os países do Mercosul, notadamente os governos do brasileiro Jair Bolsonaro e do argentino Mauricio Macri, foram essenciais para que o tratado, que vem sendo negociado há duas décadas, fosse enfim concluído. 
"É uma iniciativa que vai se traduzir em impacto extremamente positivo em toda a economia brasileira, vai criar mercados em todos os setores, reduzir custos, permitir acesso a insumos", disse. 
O texto completo com o acordo será divulgado no final de semana, afirmou Araújo. 
Notícia publicada no Estadão:


quinta-feira, 27 de junho de 2019

Desconto na World Wine

O Vairo envioou a seguinte dica:


Estive na semana passada na Enosteria e comprei vinhos com 15% de desconto falando que era do Cluvinho...quem me atendeu foi a Janete (tel.96279578)...abraço,
Vairo.


Lembrando, a Enosteria foi onde houve a degustação de junho do Cluvinho, e tem uma loja da World Wine anexa. Fica na Rua Jacques Félix, 626 - Vila Nova Conceição - São Paulo

domingo, 23 de junho de 2019

Pinot Noir ao redor do mundo

CLUVINHO - JUNHO 2019

TEMA - PINOT NOIR AO REDOR DO MUNDO

LOCAL - ENOSTERIA


Evandro, o conhecido Paladino, foi o responsável pela excelente reunião do dia 18 de junho na Enosteria, restaurante anexo a uma loja da World Wine na Vila Nova Conceição, onde todos os vinhos, exclusivamente da uva Pinot Noir, foram adquiridos.

A noite começou com focaccia e frios para acompanhar o tradicional vinho branco, dessa vez o Soil Pinot Noir Blanco 2016, da Bodega Aniello da região de Mainqué, Alto Valle del Rio Negro, Patagônia, Argentina, única produtora de Pinot Noir branco do país. Cor amarelo palha com reflexos dourados. Aroma de frutas cítricas, flores brancas e frutas vermelhas. Sabor com médio corpo, acidez equilibrada e final de boca persistente, destacando frutas vermelhas e cítricas. Fermentação em tanques de concreto com apenas 10% do vinho com estágio em barrica de carvalho francês ente 3 e 5 meses, Harmoniza com carnes brancas grelhadas e molhos leves, frutos do mar, massas com molhos brancos e queijos amarelos. GA 13,5%. Preço R$ 107,00.

Para degustar tivemos:

1- Schubert Pinot Noir 2014, da Schubert Wines de Wairarapa, Martinborough, Nova Zelândia, sendo enólogos o casal Kai e Marion Schubert. Vinho intenso, complexo e potente, elaborado a partir de uvas colhidas manualmente e estagiadas durante 16 meses em barricas de carvalho francês, este tinto revela notas de frutas vermelhas maduras, especiarias, bem como toques defumados, tostados e terrosos. Em boca é maduro, com ótima acidez, e destaca-se pela elegância e complexidade, com final persistente, revelando notas de cerejas maduras, tabaco e toques de pimenta. Harmoniza com pratos a base de aves com especiarias, guisados de média intensidade, massas recheadas acompanhadas de molhos ricos, preparados a base de cogumelos, embutidos e queijos de média maturação. GA 14,5%. Preço R$ 224,00. Ficou em segundo lugar na preferência.

2- Bourgnone Pinot Noir 2014, da Maison André Goichot próximo da comuna de Meursault, Côte de Beaune, Bourgogne, França. De coloração rubi claro, possui aromas de frutas vermelhas, frutas negras e notas de especiarias. No paladar é leve, elegante e fresco, com taninos finos e sutis e final de boca equilibrado. GA 13%. Preço R$ 164,00. Ficou em terceiro lugar na preferência.

3- Yamhill Cuvée Pinot Noir 2009, da Domaine Serene do Willamette Valley, Oregon, Estados Unidos. Blend a partir de clones de Pommard (44%), Dijon (33%) e Wadenswil (23%), fincados em Eola Hills e Dundee Hills, este frutado e maduro Pinot Noir é elegante e fresco. Seus 15 meses em barricas de carvalho francês dão ótima estrutura e elegância para este grande vinho do Oregon. Destaque para os 91 pontos atribuídos ao vinho pela publicação norte americana Wine Enthusiast. Cor rubi com reflexos granada. médio corpo, com taninos finos e boa acidez; seu final de boca é marcado por frutas vermelhas frescas, pimenta branca, além de toques terrosos e florais. Harmoniza com carnes de caça assadas e quisados, javali e coelho, massas recheadas com molhos intensos. GA 14,3%. Preço R$ 450,00. Ficou em primeiro lugar na preferência.

4- Pinot Noir "Classic" 2014, da Hugel & Fils, da Alsácia, França. Bom porte de frutas vermelhas maduras e notas florais. Destaca-se por taninos finos e grande elegância. Amadurecimento sem estágio em carvalho. Harmoniza com carnes de ave grelhadas, ensopados leves a base de vegetais, queijos de massa amarela e embutidos. GA 12%. Preço R$ 200,00. Ficou em quarto lugar na preferência.



Para jantar, preparado com carinho e excelência pelo Douglas, pudemos escolher entre o Gnocchi ao ragu bolonhesa e o Tortellini de javali. Foram harmonizados com dois vinhos. O primeiro, Catamayor Reserva de La Familia Pinot Noir 2015, das Bodegas Castillo Viejo, de San Jose, Uruguai. Cor vermelho brilhante e aromas de frutas vermelhas e nozes com toques de especiarias e caramelo. Na boca é suave, final longo e harmonioso. GA 13,5%. Preço R$ 119,00. O segundo, Founders' Estate Pinot Noir 2013, da Beringer, da região de Mendoncino, Califórnia, Estados Unidos. Vinho elegante e equilibrado. Frutas vermelhas frescas se mesclam a notas defumadas. Cor rubi intenso. Médio corpo, com taninos sutis e bom frescor. Seu final de boca revela notas de frutas vermelhas frescas e toques defumados. Amadurecido em barricas de carvalho por 4 meses. Harmoniza com carnes brancas grelhadas com molhos leves, massas com molhos a base de tomate, risoto de funghi e queijos amarelos. GA 14%. Preço R$ 119,00.

Até julho,

Paulo Sergio

sábado, 8 de junho de 2019

Austrália e Nova Zelândia


CREDVINHO - MAIO 2019
TEMA - AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA
LOCAL - RESTAURANTE MODI

O tema foi cuidadosamente preparado pelo casal Sônia e Poy apresentados de forma super dinâmica e interessante, sobretudo no que diz respeito às curiosidades vitiviníferas de cada país. 



Luciana, responsável pela importação dos vinhos destas regiões na Mistral, enriqueceu nosso encontro com seus comentários muito consistentes.

Nosso vinho de boca foi o Saint Clair Estate da região de Malborough, NZ, Sauvignon Blanc, 2017. De cor amarelo palha com tons esverdeados, aromas de maracujá e pêssego branco. Encorpado com acentuada acidez. GA 12,5%. R$ 148,67. Muito apreciado.

Luciana nos presenteou com mais um vinho de boca da vinícola Sileni também da NZ. Um Chardonnay (2016) para ser comparado com o Sauvignon Blanc. Vinho de estrutura acentuada, pouco aroma e um toque mineral. Muito mais próximo do Chardonnay de primeiro mundo do que um chileno, por exemplo.




Degustamos: 

1-  Cellar Selection, 100% Pinot Noir, da vinícola Sileni Estates (a mesma do Chardonnay), Hawkes's Bay, NZ, 2017. Cor vermelho rubi, aromas de frutas vermelhas, pouco corpo e taninos muito suaves. GA 12%. R$ 178,19. Foi escolhido em quarto lugar.

2- Domaine Tournon Mathilda, 100% Shiraz, da Heartland Winery, Victoria, Austrália, 2013. Cor vermelho escuro, aromas de frutas pretas. Encorpado e taninos sedosos e elegantes. GA 14 %. R$ 161,95. Foi o terceiro escolhido.

3- Wirra Wirra blend, Shiraz 58%, Cabernet Sauvignon (35%), Petit Verdot (7%), da Scrubby Rise, Adelaide, Austrália, 2013. Cor vermelho escuro, aromas de frutas vermelhas frescas. Na boca frutas vermelhas e especiarias. GA 14,5%. R$ 172,50. Foi escolhido em primeiro lugar.

4- Te Mata, da Haverlock Hills Vineyards, da região Hawke's Bay, NZ, 2014. Cor vermelho cereja, ao nariz frutas vermelhas. Na boca fresco e macio com características de um corte bordalês. GA13,5%. R$ 202,54. Foi o segundo escolhido da noite.

Os vinhos foram acompanhados de uma degustação dos pães artesanais do Modi com capinara e azeite extra virgem.

Nosso jantar foi regado a um Shiraz da Heartland Winery, 2015, da Langhorne Creek, sul da Austrália, aromas de frutas vermelhas e de cor rubi escuro, encorpado e taninos acentuados. GA 14,5%. R$ 93,42.



O jantar constou de uma entrada com salada de folhas com mozarela de búfala, tomate confit e presunto crocante, ou polenta cremosa com ragu de cogumelos selvagens. Como prato principal, as opções foram ravióli de queijo de cabra com papa ao pomodori e azeite de manjericão, ou medalhão de filé  ao molho de ervas com purê cremoso de batatas e cogumelos selvagens. Para sobremesa, panna cotta ou mousse de chocolate. Café.

Noite deliciosa que se encerrou com um vaso de suculentas oferecido por nossa apresentadora!

Parabéns Sônia e Poy.
Queremos vocês muitas outras vezes.
Até junho,
Vera
🍷💕

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