In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

sábado, 16 de abril de 2005

Degustação de Abr de 2005 :: Vertical às cegas

Pela primeira vez fizemos uma degustação "vertical" às cegas (sem saber de antemão que este era o tema da degustação). Com 5 anos de janela, vários de nós imaginamos que estávamos degustando o "mesmo vinho". Tivemos até que recorrer à inhalação de grãos de café entre as a provas para melhor distinguir uma amostra da outra.


Não deu outra : Degustação vertical do VIU MANENT Cabernet Sauvignon Reserva (safras, 96, 97 98 e 99).


Três da quatro amostras estavam bem semelhantes.
Os preferidos, na ordem, foram:
1) safra 96 (84 pontos na WS)
2) safra 99 (84 pontos na WS)
3) safra 97 (89 pontos na WS)
4) safra 98 (78 pontos na WS)
O vencedor comprovou que apesar de mais antigo ainda preservava os aromas de ameixa, chocolate, café e menta.
Acidez balanceada com taninos bem macios, mostrando que a 1996 foi uma grande safra chilena.
A degustação ocorreu no Emporium Plaza (Rua Oscar Freire, 574) onde o Daniel escolheu os vinhos e com o inigualável suporte do Cláudio.
 

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Degustação de Mar de 2005 :: 4 Chilenos e 1 Francês

Amigos, iniciando um novo relacionamento, nossa degustação de mar/2005 foi na Casa do Porto,
que fica na Alameda Franca 1225, tel. 3061 3003, onde trabalha o Luciano (ex-Expand).

Seguem comentários do Cacha e do Daniel Falconer, que dizem tudo sobre o magnífico evento:

"Fiquei realmente sensibilizado pela qualidade dos vinhos que degustamos ontem na Casa do Porto.

Começando pelo Chardonnay Reserva do J. Bouchon 2004 (13,5º) que enganou a todos parecendo um Sauvignon Blanc nos aromas, muito frescor, realmente fantástico. Na boca o amanteigado é que deu a percepção do Chardonnay. Ótimo vinho principalmente pelo preço R$ 35,00.

Depois vieram os tintos (na preferência do grupo):

Preferido: Peñalolén da Quebrada de Macul, Cab. Sauvigon 2000 (13,5º). Que vinhaço, um hortelã persistente no nariz, na boca equilibradíssimo, taninos agradáveis misturando-se com muita fruta. Ótimo por R$ 62,00.


2º preferido: Baron Philippe de Rothschild Carmenere Reserva 2003 (14º). Belo Carmenere. Um pimentão vermelho arretado no nariz, na boca bem diferente dos Carmeneres que conheço. Senti beterraba doce e framboesa madura. Bom preço: R$ 44,00.


3º preferido: Carpe Diem Syrah 2001 (13º), também bem diferente. Alcaçuz no nariz e muito cassis na boca. R$ 54,00.

Abraços, Cachich"

(Nota do Editor: Os quatro vinhos eram chilenos. Degustamos também um Bordeaux, Chateau Bastian 2001 (12,5º), R$ 50,00, que não foi comentado pelo Cacha.)

Seguem algumas observações do Daniel:

"O Carmenère do vale do Maule estava realmente esplêndido. Muito agradável, e como disse o Cacha bem diferente dos Carmenères que costumamos tomar. Suponho que seja o efeito do vale frio. Aliás, muito instrutiva a apresentação do sommelier da casa, que conseguiu mostrar com clareza as características totalmente diferentes que o terroir dos dois vales chilenos imprimem nos respectivos vinhos.

Vale lembrar também como o local é agradável para eventos, com seus espaços para abrir uma garrafa informalmente entre amigos e ler um jornal ou uma revista. O local me surpreendeu tanto quanto os vinhos.
Daniel"

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