CREDVINHO - 21 AGOSTO 2013
LOCAL – GRAND CRU MOEMA
TEMA: UMA NOITE PORTUGUESA
Como sempre, fomos muito bem recebidos no Grand Cru Moema e o Eduardo Nogueira nos apresentou seu novo Master Sommelier Mauricio Costa que nos atendeu com muita eficiência e simpatia.
Para criarmos o clima para a degustação conversamos um pouco sobre Portugal e algumas de suas características na área de vinhos.
Portugal tem 160 km de largura por 560 km de comprimento, num total de 92 090 km². Área equivalente ao estado de Santa Catarina que possui 95.346 km².
Portugal tem mais de 300 castas diferentes.
Lá há o conceito de uvas misturadas, que são uvas diferentes plantadas num mesmo local, uma do lado da outra. Douro e Dão são as regiões que têm mais vinhas misturadas.
As vinícolas de Portugal são em grande quantidade e em geral, muito pequenas. Em média: 1 hectare ou menos. As 5 maiores vinícolas de Portugal juntas, não dá 9% do total da produção do país.
Portugal sofre 3 principais influências climáticas:
- Influência Atlântica: com temperaturas moderadas, ventos frescos e úmidos, pluviosidade elevada.
- Influência Mediterrânea: que vem do sul. Gerando verão quente e seco e invernos amenos.
- Influência Continental: que vem da Espanha, com elevadas amplitudes térmicas (+45º C a -10º C) e pluviosidade fraca a moderada.
Portugal tem :
- 31 regiões DOC/DOP
- 14 Vinhos regionais (IG ou IGP) (Indicação Geográfica Protegida)
- Vinhos de mesa que são feitos apenas de uvas viníferas
Uma faceta interessante é a de muitos nomes curiosos de vinhos portugueses: Bucho, Chaminé, Bigode, Paciência, Escorna Bois, Anta da Serra, Porta da Rua, Vinha do Putto, Bastardo, Pó de Poeira, Cabeça de Burro, Estopa, Mosca,...
Para a nossa degustação selecionamos 4 vinhos de regiões distintas: Douro, Dão, Tejo ( Ribatejo até 2009) e Alentejo.
Antes da degustação e durante o bate-papo começamos com um Falcoaria Branco DOC 2010, varietal da uva Fernão Pires, do produtor Quinta do Casal Branco do Tejo com GA 13%. O vinho se mostrou elegante e persistente agradando bastante. Seu preço é R$63,00.
Portugal tem 160 km de largura por 560 km de comprimento, num total de 92 090 km². Área equivalente ao estado de Santa Catarina que possui 95.346 km².
Portugal tem mais de 300 castas diferentes.
Lá há o conceito de uvas misturadas, que são uvas diferentes plantadas num mesmo local, uma do lado da outra. Douro e Dão são as regiões que têm mais vinhas misturadas.
As vinícolas de Portugal são em grande quantidade e em geral, muito pequenas. Em média: 1 hectare ou menos. As 5 maiores vinícolas de Portugal juntas, não dá 9% do total da produção do país.
Portugal sofre 3 principais influências climáticas:
- Influência Atlântica: com temperaturas moderadas, ventos frescos e úmidos, pluviosidade elevada.
- Influência Mediterrânea: que vem do sul. Gerando verão quente e seco e invernos amenos.
- Influência Continental: que vem da Espanha, com elevadas amplitudes térmicas (+45º C a -10º C) e pluviosidade fraca a moderada.
Portugal tem :
- 31 regiões DOC/DOP
- 14 Vinhos regionais (IG ou IGP) (Indicação Geográfica Protegida)
- Vinhos de mesa que são feitos apenas de uvas viníferas
Uma faceta interessante é a de muitos nomes curiosos de vinhos portugueses: Bucho, Chaminé, Bigode, Paciência, Escorna Bois, Anta da Serra, Porta da Rua, Vinha do Putto, Bastardo, Pó de Poeira, Cabeça de Burro, Estopa, Mosca,...
Para a nossa degustação selecionamos 4 vinhos de regiões distintas: Douro, Dão, Tejo ( Ribatejo até 2009) e Alentejo.
Antes da degustação e durante o bate-papo começamos com um Falcoaria Branco DOC 2010, varietal da uva Fernão Pires, do produtor Quinta do Casal Branco do Tejo com GA 13%. O vinho se mostrou elegante e persistente agradando bastante. Seu preço é R$63,00.
Degustação:
Monte da Raposinha Athayde Grande Escolha 2009
Produtor Monte da Raposinha. Alentejo. Corte: Syrah, Touriga Nacional, Aragonês e Alicante Bouschet. Envelhecido 14 meses em barricas novas de carvalho francês. GA 14% Mostrou-se um vinho com olfato frutado, especiarias e com o tempo na taça apresentou um floral e chocolate. Em boca confirmou o frutado e boa acidez. O vinho está em evolução e deve melhorar com mais alguns anos de garrafa. O produtor sugere que ele evoluirá, calma e progressivamente até 2016. Foi considerado o terceiro melhor vinho da noite. R$128,00
Falcoaria Reserva Tinto DOC 2007
Produtor Quinta do Casal Branco na região do Tejo. Composição: Castelão, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional, Petit Verdot e Alicante Bouschet. Envelhecido 12 meses em barricas novas de carvalho francês e 4 meses em garrafa. Cor Rubi. Desde o início da degustação mostrou-se fechado e assim continuou ao longo dela. Apresentou notas de frutos vermelhos maduros, frutos secos e silvestres e especiarias. É um vinho encorpado, com média acidez e com taninos médios e suaves. Foi considerado o quarto melhor vinho da noite. R$105,00
Quinta do Noval Cedro do Noval 2007 | 90 RP / 92 WS
Produtor Quinta do Noval. Região do Douro. GA: 14,5%. Envelhecido em barris de carvalho francês. É o segundo vinho da Quinta do Noval, e é elaborado com 30% Touriga Nacional, 25% Touriga Franca, 10% Tinto Cão e 35% Syrah (por isso mudou a denominação para Terras Durienses no lugar da DOC Douro). O Syrah o tornou mais perfumado e com a fruta mais aberta. O final é mais suculento. Foi considerado o segundo melhor vinho da noite. R$118,00
Quinta das Estrémuas 2005
Produtor Quinta das Estrémuas . Região do Dão. 100% Touriga Nacional 13º G.A. Envelhecido 12 meses em barricas de carvalho francês. Cor: Vermelha muito forte com tons violeta e alguns reflexos de cor púrpura. Seu aroma é complexo e requintado de frutos silvestres bem maduros aliados a notas violeta e chocolate. Passagem de boca com harmonia, sabor profundo e com alguns taninos ainda presentes em final médio/longo com estrutura aveludada e marcante. Foi escolhido como o melhor vinho da noite. R$139,00
Jantar
O nosso jantar foi um elogiadíssimo Risotto de Bacalhau à Beira Alta com Lingüiça Toscana e como alternativa um belo Risotto de Aspargos com Queijo Brie.
O vinho do jantar foi o Perescuma Colheita 2009 do produtor Perescuma da região do Alentejo. GA 14,6% - Corte de 79% Syrah, 8% Alicante Bouschet, 8% Aragonês e 5% Cabernet Sauvignon. Aroma intenso de frutos vermelhos e na boca com suas características de frutas maduras e taninos macios acompanhou muito bem os risottos. R$ 52,00
Para sobremesa tivemos um Vesúvio de Chocolate com calda de Porto e como não podia deixar de ser encerramos com um bom vinho do Porto, o Quinta do Noval Tawny do produtor Quinta do Noval da região do Porto. Corte Tinta Roriz, Touriga Francesa, Tinta Barroca. 3 anos em madeira. GA 19,4%. Leve, macio e elegante que ao apresentar notas de nozes e frutas secas acompanhou muito bem a sobremesa.
Como comentado na degustação, quem não foi não sabe o que perdeu. Os vinhos foram apreciados por todos e vários disseram que gostariam de ter todos esses vinhos em suas adegas. O papo animado foi até bem tarde.
Até o mês que vem.
Jair Rodriguez