Dica do Figão - degustação na Decanter

Credidio,

Ontem Gomide e eu fomos a uma degustação na Decanter do produtor do Douro - Domingos Alves de Souza. 

Foi excelente a degustação e ele pode expor a tradição da família, há muito tempo produzindo vinho do Porto e mais recentemente uma linha de excelentes vinhos. Seus vinhos têm sido reconhecidos muito em Portugal bem como em diversos países como França, Itália, Alemanha, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Brasil e países nórdicos, tendo ganhado varias premiações com diferentes vinhos de sua produção.

Degustamos:  

Branco da Gaivosa 2005, diversas castas, 13% álcool, ótimo aroma, muito elegante, ao preço na Decanter de R$79,40.

Caldas 2004, aromas de trufas, café, azeitona e gostoso na boca, no valor de R$43,50.

Vale da Raposa 2004, com diversas castas, sendo 40% em touriga nacional, aromas pimentão, elaborado para o paladar dos países nórdicos, ao preço de R$ 53,50.

Quinta do Vale da Raposa 2003 - Grande Escolha, aroma com compota, ao preço de R$ 136,60.

Vale da Raposa Touriga Nacional 2003 com aromas de especiarias, verdura e bom na boca ao preço de R$190,20.

Vale da Raposa Touriga Nacional 2005, foi trazido especialmente ao evento, com aromas florais de rosa e um pouco tânico na boca, mas com muito potencial de guarda e de evolução, ao preço de R$190,20. 

Quinta da Gaivosa 2003 de muitas castas com otimo aroma e muito bom na boca ao preço de R$193,10

Quinta da Gaivosa Lordelo 2003, realmente o melhor da classe, em nível com os melhores do Douro como Vale do Meão, Chryseia, Crasto Maria Teresa entre outros, ainda não disponível, no valor R$339,20.

Foi uma excelente degustação, muito enriquecida pela presença do Sr. Domingos orientando e esclarecendo os degustadores.

Antonio Figueiredo – Figão.

Degustação de Out de 2007 :: Vinhos Kasher

Caros amigos, continuando com o objetivo de sempre adquirirmos experiência, realizamos neste mês pela primeira vez uma degustação de vinhos "Kasher".

Escolhemos a Kylix (www.kylix.com.br), ótima loja de nosso amigo Simon Knittel, que sempre nos recebe de forma muito cordial.

Fizemos a boca com um espumante The President (R$ 45,00) da maior empresa israelense de vinhos, Carmel (fundada há cem anos por Edmond de Rothschild) com 11% de álcool, método champenoise, aromas de tostado, maçãs e cítricos.

Um pequeno esclarecimento para os leigos (incluo-me): um vinho para ser considerado kasher deve ser produzido por judeus religiosos, usando equipamento "kasherizado" (panelas quentes), sem contato manual e sempre sob a supervisão de um rabino. O detalhe é que para poder ser servido por judeus não praticantes e por não-judeus, o vinho precisa ser “fervido” (pasteurizado), o chamado "vinho kasher mevushal".

Vamos à degustação: foram 1 branco e 3 tintos, mas apenas os 3 tintos fizeram parte para eleger os preferidos.

1º) Flor de Primavera (Pra Ha'bib) 2003 - produzido Cooperativa Capçanes Montsant, Monstsant, Espanha, com 14,5% assemblage de Garnacha, Cabernet Sauvignon e Tempranillo, apenas kasher (portanto, não fervido), por R$ 199,00.

2º) Byblos 2003 - produzido pela Pribokaar, Mendoza, Argentina, com 13%, Malbec por R$ 48,00, kasher mevushal.

3º) Teal Lake 2006 - produzido pela Teal Lake, South Eastern Australia, com 13,5%, Shiraz por R$ 62,50, também kasher mevushal.

O branco que não entrou na avaliação foi um Baron Herzog 2006 - Central Coast - USA, um Sauvignon Blanc com 13,5%, por R$ 55,00.

Agradecemos ao Simon mais uma vez pela acolhida e oportunidade de conhecermos este tipo de vinho.

Um abraço e até a próxima

Cacha