In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Petit Verdot em diferentes países

CLUVINHO - NOVEMBRO 2014
LOCAL - LA FRONTERA
TEMA - PETIT VERDOT EM DIFERENTES PAISES


A reunião deste mês aconteceu em 18/11, e seguiu o mesmo formato das últimas, ou seja 100% de uma mesma casta, aqui no caso foi a PETIT VERDOT, foi às cegas e somente no final foi revelado a casta e os países, e todas as amostras foram consideradas ótimas. Esta casta é muita usada em cortes na França, seu país de origem. O vinho varietal com esta casta é produzido na Toscana e Puglia na Itália (nenhum exemplar no Brasil), no Alentejo em Portugal, em Castilla y Leon e La Mancha na Espanha, nos EUA, na Argentina, no Chile e no Uruguai.

Iniciamos os trabalhos, fazendo um brinde ao nosso eterno Presidente Credidio, com um branco espanhol MARTIN CODAX ALBARIÑO 2011, importado pela Península, 100% Albariño, GA - 12%, amarelo palha, aroma floral, maçã e doces, levemente frisante, um vinho excelente e muito frescor, preço R$ 93,70.




PISANO RPF PETIT VERDOT 2008 - Este uruguaio produzido por Pisano, no município de Progresso, na região costeira sul, importado pela Mistral, vinificação em cubas de aço inox, maturação em barris de carvalho francês, sendo 25% nova durante 6 meses, guarda de 5 a 10 anos, vermelho rubi, aroma de frutas vermelhas, na boca tanino e acidez bem equilibrados e boa persistência, GA - 14%, preço R$ 90,00, foi quarto na preferência.

DONA MARIA PETIT VERDOT 2009 - Este português produzido por Dona Maria de propriedade de Julio Bastos, na região do Alentejo - Borba, importado pela Decanter, colheita manual, vinificação em Lagares de mármore, passa por malolática, matura 12 meses em barris de carvalho francês novo, visual rubi, aroma de frutas negras, tostado e tabaco, na boca potente e persistente, GA - 14,5%, R$ 168,00, foi o primeiro na preferência.

FINCA CORONADO PETIT VERDOT 2004 - Este espanhol produzido por Finca Coronado, em Terra de Castilla, propriedade do enólogo do Allende e Calvário, importado pela Península, 24 meses em barris de carvalho francês allier, rubi intenso, aroma de compota de frutas, cassis e especiarias, carnudo, aveludado e tanino fino, esta amostra estava um pouco oxidada, vinho para ser tomado logo, GA - 14%, preço R$ 312,00, terceiro na preferência.

SANTA CAROLINA GRAN RESERVA PETIT VERDOT 2009 - Este chileno do Vale Rapel, da linha Barrica Selection, importado pela Casa Flora, vinificação em aco inox, 30 dias com as cascas, 12 meses em carvalho francês de 1o. e 2o. uso, vermelho rubi, aroma de frutas escuras, especiarias e tabaco, na boca encorpado, taninos finos e boa persistência, GA - 14,5%, preço R$ 79,00, foi o segundo na preferência.

No jantar foi servido um crostini com queijo de cabra e tomates doces, uma salada verde com erva doce de entrada, bife de chorizo com purê de batatas assadas na grelha e na sobremesa um canoli siciliano com chocolate meio amargo. Este excelente cardápio foi elaborado pelo Alejandro, para acompanhar foram duas amostras de PETIT VERDOT argentino, um Ruka Malen Reserva importado e cedido pela Hannover safra 2010, de Mendoza na região Lujan de Cuyo (70%) e Valle do Uco (30%), passa por carvalho francês (80%) e americano (20%) de 1o., 2o. e 3o. uso, vermelho violeta, aroma de frutas vermelhas, caramelo, na boca boa acidez e taninos suaves, GA - 14%.

O outro exemplar foi BROQUEL PV 2009, também de Mendoza, produzido por Trapiche, importado pela Interfood, rubi violáceo, aroma de cerejas e cassis, na boca aveludado com taninos suaves e notas de baunilha, GA - 14%, preço R$ 68,00, ótimo custo/beneficio.

Cred não nos abandone.

Taba

Vinhos de Israel

CREDVINHO - NOVEMBRO 2014
LOCAL - AK VILA
TEMA - VINHOS DE ISRAEL





Nosso encontro foi no AK Vila por ser um restaurante tradicional de comidas judaicas e nosso tema foi: Vinhos de Israel. Pablo e Elizabeth trouxeram em suas bagagens os vinhos desta noite.

Montamos uma mesa quadrada e nos acomodamos de forma descontraída. Pablo nos falou sobre Israel e seus vinhedos, um país que ocupa o espaço geográfico de Sergipe, mas que em qualidade tem muito a oferecer.

Apesar da pequena extensão geográfica temos o Norte e o Sul com terroirs e vinhos muito diferentes. Se pensarmos num deserto devemos pensar também num deserto irrigado e produtivo.
Os vinhos da degustação foram todos da vinícola Barkan, segunda em produção no país.




Nossa noite começou com um Chardonnay Reserve 2013 .
Vinho encorpado e vigoroso, diferente dos chardonnays que habitualmente degustamos. Muita acidez, mineralidade.
Feito com uvas da Alta Galileia e das Colinas da Judéia.

1- Altitude 412 2008. 100% Cabernet Sauvignon
Vinho com potencial de guarda, uvas das Colinas de Golan.

2-Special Reserve 2010. 100% Shyraz
Vinho poderoso e frutado feito com uvas da Alta Galileia e das Colinas da Judéia.

3-Shel Segal. 66% Merlot, 34% Shiraz.
Vinho simples para o dia a dia, mas que apresentou aroma e discreta persistência frutada gustativa. Pablo condenou-o dizendo ser vinho simples de supermercado!
Acredito que os nossos simples sejam mais simples !!!!!!!

4- Malbec Reserve 2012. Vinho maduro, cor intensa, taninos suaves e equilibrados.

Por ordem de preferência escolhemos:1-4-2-3



Para jantar tivemos :
1- varenikes clássico com cebola frita
2- fideline pesto e lula provençal
Vinho: Hermont
Mount Hermont Red 2012, R$127,00.

Nossa reunião foi alegre, proveitosa, consolidificando que nosso grupo é simplesmente 10!
A destacar o grau de participação do grupo em geral com suas contribuições. Tradicionalmente as apresentações eram de 1 ou 2 pessoas, mas agora temos um grupo muito motivado e muito envolvido.

Até dezembro,
Vera

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