Vinho na Grécia

Na Grécia resolvi experimentar vários vinhos. Tanto os servidos em taça como em garrafas, nos restaurantes. Como estavam comigo a Leila e a Dani, não sobraria vinho na garrafa.

Como geralmente no Brasil, os vinhos servidos em taças são de qualidade inferior. Em Mykonos, em ótimo restaurante na praia de Yalus Palus, serviram uma jarra de um bem aceitável.
Segundo Hugh Johnson, a partir da entrada da Grécia na Comunidade Econômica Européia, a industria vinícola ganhou novo impulso. Tem parte ainda primitiva, mas investiram em tecnologia e consultoria elaborando vinhos modernos e bem feitos.

Na Grécia não encontrei vinhos importados. Segundo o maitre do restaurante Diogenes, no curso de vinhos que ele assistiu, só se fala de vinho grego. Leve referência aos importados.

Degustei:
Boutaris Noussa Xnomavro (uva tinta) no restaurante Diogenes em Atenas. Bom vinho, diria como um chileno comum. Paguei R$ 14,00. Valeu.
Tsantali, Chardonnay 99. Gostei, mas a Leila nem tanto. Isso foi no restaurante AVRA em Mykonos. Paguei R$ 29,00.
Katogi Averoff Wine 97, em Mykonos. Um blend de Cabernet Sauvignon e Agiorgitiko (uva da Nemeia). Excelente. Fui com ele para o hotel. Paguei R$ 55,00. Valeu. O restaurante foi o Katrin. O melhor da Grécia, dos que eu conheci, é claro.
Hatzidaki Nikteri 99, branco: sauvignon blanc, com mistura de uma uva grega. Paguei R$ 25,00. Valeu.

Em Santorini, visitei a vinícola Boutaris. Lá só esmagam as uvas e fermentam em carvalho um vinho branco da uva Assirtiko.
Na vinícola degustei (fui muito bem atendido, apesar de aparecer sozinho e de ônibus urbano):
Kallisti, o vinho descrito acima.Custa R$ 15,50.
Naoussa, Gran Reserva. Custa R$ 12,00.
Vin Santo, fazem vários na Grécia. Ë um vinho doce e muito bom, o melhor dos deles. Custa R$ 15,00.

Depois conto mais.

Abraço.
Credídio