Para fazermos o clima da noite ouvimos ao fundo uma seleção de músicas italianas.
A degustação foi às cegas, porém como de praxe distribuímos as fichas técnicas dos vinhos que o Kleber (World Wine) preparou, omitindo a informação de preço.
DEGUSTAÇÃO
A degustação foi “uma viagem” por várias regiões da Itália com muitas das uvas “nunca dantes degustadas”. A oportunidade foi muito boa para novas “descobertas”.
Tivemos vinhos do Piemonte, Veneto, Abruzzo, Campania, Puglia, e Sicilia e uvas principais tais como: Aglianico, Barbera, Corvina, Molinara, Negroamaro, Nero d’Avola e Rondinella. Procuramos sair da tradicional Sangiovese.
Na chegada, para fazer a boca começamos com um branco da uva Pecorino: o “Casale Vecchio” 2009 (Vini Farnese) – Abruzzo . O vinho é estruturado e equilibrado com um intenso aroma de frutas tropicais brancas. Preço R$59.
Segue-se a descrição dos vinhos degustados, na ordem de avaliação do grupo, começando como o vinho mais apreciado:
1º ) Ripassa – Valpolicella - Superiore DOC 2007 - Zenato
Esse vinho da região do Vêneto tem na sua composição as uvas Corvina Veronese (80%), Rondinella (15%) e Sangiovese (5%). 13,8 % GA. Apresenta uma cor rubi intenso com reflexos violáceos. Nos seus aromas predominam as frutas vermelhas maduras, com notas de especiarias e toques defumados. É um vinho encorpado, porém equilibrado e elegante, com boa integração entre taninos e acidez. Deu para sentir logo no início da degustação que seria o vinho escolhido. Muito cedo, os comentários lhe foram favoráveis. Preço R$138,00
2º) Negroamaro "F" Salento – IGT 2007 Feudi di San Marzano (Vini Farnese)
Esse vinho é da região de Salento, na Puglia e é feito 100% com a uva Negroamaro. 14,5 % GA. Sua cor é um vermelho escuro com reflexos violeta. É complexo no nariz, com aromas de compota de frutas, principalmente cereja, e agradáveis notas de especiarias. É encorpado e macio, confirmando as sensações aromáticas, com taninos aveludados. Preço R$160,00
3º) Mille e Una Notte - DOC 2004 – Donnafugata – RP 91
Esse vinho é da região da Sicilia e tem na sua composição as uvas Nero d'Avola (90%) e Nerello Mascalese (10%), 14,5 % GA. Sua cor é de um vermelho rubi denso. Aroma marcado por notas de frutas vermelhas, alcaçuz com toque intenso de chocolate. É um vinho de grande personalidade, paladar marcante de tabaco e taninos aveludados. Na nossa degustação em particular, apesar de uma decantação mínima de 30 minutos, o vinho se apresentou com aromas fechados e mesmo com o passar da degustação ele não nos trouxe todo o encanto com que ele é conhecido. Preço R$335,00
4º) Taurasi – DOCG 2004 - Feudi di San Gregorio – RP93
Esse vinho é da região da Taurasi – Campania. Feito 100% com uva Aglianico. 13,5 % GA. Apresenta um rubi intenso com reflexos grená. Possui um marcante aroma de frutas vermelhas maduras, como cerejas, complementado por especiarias doces. Na boca é bem equilibrado, com corpo médio e taninos aveludados. Seu sabor remete a frutas vermelhas maduras. Preço R$167.
É com grande satisfação que percebemos que nosso grupo segue a máxima que diz que: “não existe vinho bom ou ruim, existe sim o vinho que você gosta e o que não gosta” e que portanto, não existe e nem deve existir uma verdade universal.
Há um livro que recomendo a leitura “The battle for wine and love or How I saved the world from Parkerization” de Alice Feiring. Nesse livro a autora aponta a culpa da padronização do vinho, particularmente, a Robert Parker.
Para ela, o crítico americano é o responsável pelo triunfo dos vinhos “carregados”, com excesso de madeira, encorpados e opulentos que hoje se bebe em toda parte e que escondem toda a identidade do vinho.
Ao contrário dessa padronização, na nossa degustação tivemos vinhos extremamente elegantes e como se pode ver pela boa avaliação do grupo não necessariamente um vinho DOCG é melhor que um DOC ou IGT tanto que o último colocado da degustação foi um DOCG e que teve a avaliação RP93 dada pelo Robert Parker. Outra constatação do grupo após a degustação às cegas: não necessariamente um vinho mais caro é o que mais nos agrada!
JANTAR
Após a degustação tivemos uma bela polenta com ragu de carne e champignon preparada pelo nosso prezado Guilherme da World Wine. Para acompanhar o jantar bebemos um Barbera d’Asti “Libera” DOC 2007 – Bava – Piemonte – 100% Barbera Preço R$69 e que foi também muito apreciado por apresentar aromas intensos de flores e frutas vermelhas frescas resultando uma sensação de grande frescor. Corpo médio com um final de boca macio e suculento e que acompanha bem a cozinha mediterrânea. Casou perfeitamente bem com o nosso jantar.
Agradecemos muito o suporte do Kleber da World Wine e a gentil acolhida de toda sua simpática equipe.
O clima da degustação foi mais uma vez de muito entusiasmo, com muita interação e troca de idéias o que fez com que o grupo ficasse até bem tarde no local. Foi mais uma noite muito prazerosa.
Até a próxima.
Jair Rodriguez
A degustação foi às cegas, porém como de praxe distribuímos as fichas técnicas dos vinhos que o Kleber (World Wine) preparou, omitindo a informação de preço.
A degustação foi “uma viagem” por várias regiões da Itália com muitas das uvas “nunca dantes degustadas”. A oportunidade foi muito boa para novas “descobertas”.
Tivemos vinhos do Piemonte, Veneto, Abruzzo, Campania, Puglia, e Sicilia e uvas principais tais como: Aglianico, Barbera, Corvina, Molinara, Negroamaro, Nero d’Avola e Rondinella. Procuramos sair da tradicional Sangiovese.
Na chegada, para fazer a boca começamos com um branco da uva Pecorino: o “Casale Vecchio” 2009 (Vini Farnese) – Abruzzo . O vinho é estruturado e equilibrado com um intenso aroma de frutas tropicais brancas. Preço R$59.
Segue-se a descrição dos vinhos degustados, na ordem de avaliação do grupo, começando como o vinho mais apreciado:
1º ) Ripassa – Valpolicella - Superiore DOC 2007 - Zenato
Esse vinho da região do Vêneto tem na sua composição as uvas Corvina Veronese (80%), Rondinella (15%) e Sangiovese (5%). 13,8 % GA. Apresenta uma cor rubi intenso com reflexos violáceos. Nos seus aromas predominam as frutas vermelhas maduras, com notas de especiarias e toques defumados. É um vinho encorpado, porém equilibrado e elegante, com boa integração entre taninos e acidez. Deu para sentir logo no início da degustação que seria o vinho escolhido. Muito cedo, os comentários lhe foram favoráveis. Preço R$138,00
2º) Negroamaro "F" Salento – IGT 2007 Feudi di San Marzano (Vini Farnese)
Esse vinho é da região de Salento, na Puglia e é feito 100% com a uva Negroamaro. 14,5 % GA. Sua cor é um vermelho escuro com reflexos violeta. É complexo no nariz, com aromas de compota de frutas, principalmente cereja, e agradáveis notas de especiarias. É encorpado e macio, confirmando as sensações aromáticas, com taninos aveludados. Preço R$160,00
3º) Mille e Una Notte - DOC 2004 – Donnafugata – RP 91
Esse vinho é da região da Sicilia e tem na sua composição as uvas Nero d'Avola (90%) e Nerello Mascalese (10%), 14,5 % GA. Sua cor é de um vermelho rubi denso. Aroma marcado por notas de frutas vermelhas, alcaçuz com toque intenso de chocolate. É um vinho de grande personalidade, paladar marcante de tabaco e taninos aveludados. Na nossa degustação em particular, apesar de uma decantação mínima de 30 minutos, o vinho se apresentou com aromas fechados e mesmo com o passar da degustação ele não nos trouxe todo o encanto com que ele é conhecido. Preço R$335,00
4º) Taurasi – DOCG 2004 - Feudi di San Gregorio – RP93
Esse vinho é da região da Taurasi – Campania. Feito 100% com uva Aglianico. 13,5 % GA. Apresenta um rubi intenso com reflexos grená. Possui um marcante aroma de frutas vermelhas maduras, como cerejas, complementado por especiarias doces. Na boca é bem equilibrado, com corpo médio e taninos aveludados. Seu sabor remete a frutas vermelhas maduras. Preço R$167.
É com grande satisfação que percebemos que nosso grupo segue a máxima que diz que: “não existe vinho bom ou ruim, existe sim o vinho que você gosta e o que não gosta” e que portanto, não existe e nem deve existir uma verdade universal.
Há um livro que recomendo a leitura “The battle for wine and love or How I saved the world from Parkerization” de Alice Feiring. Nesse livro a autora aponta a culpa da padronização do vinho, particularmente, a Robert Parker.
Para ela, o crítico americano é o responsável pelo triunfo dos vinhos “carregados”, com excesso de madeira, encorpados e opulentos que hoje se bebe em toda parte e que escondem toda a identidade do vinho.
Ao contrário dessa padronização, na nossa degustação tivemos vinhos extremamente elegantes e como se pode ver pela boa avaliação do grupo não necessariamente um vinho DOCG é melhor que um DOC ou IGT tanto que o último colocado da degustação foi um DOCG e que teve a avaliação RP93 dada pelo Robert Parker. Outra constatação do grupo após a degustação às cegas: não necessariamente um vinho mais caro é o que mais nos agrada!
JANTAR
Após a degustação tivemos uma bela polenta com ragu de carne e champignon preparada pelo nosso prezado Guilherme da World Wine. Para acompanhar o jantar bebemos um Barbera d’Asti “Libera” DOC 2007 – Bava – Piemonte – 100% Barbera Preço R$69 e que foi também muito apreciado por apresentar aromas intensos de flores e frutas vermelhas frescas resultando uma sensação de grande frescor. Corpo médio com um final de boca macio e suculento e que acompanha bem a cozinha mediterrânea. Casou perfeitamente bem com o nosso jantar.
Agradecemos muito o suporte do Kleber da World Wine e a gentil acolhida de toda sua simpática equipe.
O clima da degustação foi mais uma vez de muito entusiasmo, com muita interação e troca de idéias o que fez com que o grupo ficasse até bem tarde no local. Foi mais uma noite muito prazerosa.
Até a próxima.
Jair Rodriguez
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