O Conrado, com um sorriso e já preparando espaço em sua adega, passou a seguinte notícia.
Delegação brasileira que participou nas negociações do acordo
Mercosul-UE em Bruxelas. Foto: Ministério das Relações Exteriores
“(Temos)
muitos produtos sobre a mesa que vocês verão na hora que o acordo tiver
publicado. Na área agrícola, muitos produtos: de frutas a carnes. Terá um menu
cheios de opções para que os produtores brasileiros acessem esse grande mercado
que é a União Europeia”, afirmou em entrevista coletiva em Bruxelas após o
anúncio do acordo entre Mercosul e União Europeia.
Segundo
ela, em contrapartida, o Brasil cedeu no mercado de vinhos, tema sensível para
seus produtores locais. A ministra disse que houve grande discussão ao
redor do tema, mas o livre-comércio será estabelecido no fim. O setor foi
incluído no acordo, mas ficou estabelecido um cronograma de 12 anos para que as
alíquotas sejam inteiramente zeradas.
“Isso
tem um tempo, não acontecerá de uma hora para a outra. Não é amanhã. Terá um
tempo de maturação para que aconteça”, afirmou.
Visão comum
entre Brasil e Argentina
O
chanceler Ernesto Araújo disse que, na rodada final, houve nova disposição da
União Europeia de abrir mão de alguns pontos. Ele citou como exemplo a proposta
de salvaguarda agrícola que era proposta pelos europeus e, ao fim, ficou fora
do texto.
De acordo com o ministro, a visão
comum entre os países do Mercosul, notadamente os governos do brasileiro Jair Bolsonaro e do argentino Mauricio Macri, foram essenciais
para que o tratado, que vem sendo negociado há duas décadas, fosse enfim concluído.
"É
uma iniciativa que vai se traduzir em impacto extremamente positivo em toda a
economia brasileira, vai criar mercados em todos os setores, reduzir custos,
permitir acesso a insumos", disse.
O
texto completo com o acordo será divulgado no final de semana, afirmou
Araújo.
Notícia publicada no Estadão:
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