In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dica do Pablo - Buenos Aires - 12/2010

Amigos, Buenos Aires na semana passada estava ensolarada, com temperatura amena, por vezes quente. Ir a Restaurantes Bonairenses é obrigatório. Assim, fui a alguns indicados por amigos e outros que já conhecia. Todos sem exceção precisavam de reserva e mesmo assim por vezes havia espera... foi assim que conheci a melhor maneira de esperar uma Mesa de restaurante, em todas as esperas te servem quitutes típicos e espumantes... no La Cabrera (J. Cabrera 5127 esquina com Thames – reservas - 4832-5754), serviam um Bodega Septima que nunca havia provado antes ...exquisito..., como eles dizem. 



A melhor visita que fiz foi ao Restaurante Fervor (Posadas 1519 esq com Callao - Reservas - 4804-4944). Fica na Recoleta em Ruazinha arborizada (como quase todas em Baires) em antigo casarão. Ao entrar a sensação é a de estar num daqueles Cafés Concerto que pululavam em Buenos Aires na década de 70. Bar clássico à esquerda, sala de espera e na frente desta o salão principal. Á direita a escada que leva ao Mezzanino com uns quadrinhos interessantes (este é um deles---Henrique VIII?).


Sentamos no salão principal, Elizabeth e Eu, olhando para cima o Mezzanino recuado, repleto de mesas... enfim, tudo no lugar... Fervor se trata de Restaurante de Carnes da Zona Rural (Gado) e de Carnes do Mar, tudo em parrilla. Queríamos Peixe e pedimos o "Catch of the day" --- Salmão Branco .. Liz acompanhou com Verduras no vapor (al dente) e eu com um Purezinho de batatas (a la Mama).-- peixe fresquíssimo e saboroso.


Pedi ao Garçon uma sugestão de Torrontés e foi ai que um dos Maitres nos surpreendeu, se apresentou e começou a cantarolar uma música da qual as palavras que me chamaram a atenção foram: Parras, Miel y Perfume... a música obviamente era de Salta a mãe do vinho Torrontés Argentino e a sugestão do Maitre foi o Néctar cuja foto divido com vocês, o líquido ficou na lembrança...um líquido dourado claro, super refrescante, perfumado e mineral na boca...me lembrou minhas idas com meu "velho" a Los Imparciales, boteco de frutos do mar, perto da 25 de Mayo, onde conheci o Torrontés pela primeira vez: o básico Etchart Privado que todos vocês devem conhecer.


Se tiverem a oportunidade provem o Colomé, o proprietário da Bodega é o Donald Hess, aquele de Napa Valley que faz questão de usar modos de cultivo sustentáveis. Este Torrontés é produzido, diz o apaixonado Maitre, no vinhedo mais alto do Mundo localizado no Valle Calchaqui a 3.111 m do nível do Mar.

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