In Memoriam Credidio Rosa (4/9/1938 - 6/8/2014)

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cepas não típicas de alguns lugares

 CREDVINHO NOVEMBRO
 LOCAL: RESTAURANTE LA FRONTERA
 TEMA: CEPAS NÃO TÍPICAS DE ALGUNS LUGARES
 APRESENTAÇÂO: ANA LÚCIA PALMA

Este tema foi inspirado no caderno Paladar do jornal Estadão que analisou como se comportam algumas cepas longe de seus habitats naturais.
Ana nos falou um pouco sobre as cepas a serem degustadas e depois nos fez uma análise individual de cada vinho acompanhada do simpático sommelier do local, Diego.


Nosso vinho de boca foi Abad Dom Bueno da Bodega del Abad da região do Bierzo, Espanha, 100% da cepa Godello, GA 12,5%, importado pela Grand Cru, R75,00. Esta cepa produz vinhos leves, não passados em madeira, discreto frutado lembrando maçã verde. Fácil de beber.



1- vinho FP Baga da região de Bairrada, Portugal, 2012, GA 12%, IGP Beira Atlântico, composto de 98% Baga.Vinho leve, com boa acidez, sem muito aroma mas com final de salinidade e ervas. Importado ela Casa Flora, R$79,00. Foi o quarto a ser escolhido.

2- vinho Peique da Bodega Peique viñedos viejos, próxima da Galícia, Espanha. GA 14%, 100% uvas Mencia, passado 12 meses em barricas de carvalho francês, americano e russo. Boa estrutura, puxando a mentolado e pimenta. Muito equilibrado.Diego considera útil um envelhecimento de mais uns 3 anos para atingir seu ponto ideal de amadurecimento. Importado pela Decanter, R$155,00. Foi o vencedor da noite.

3-vinho Morandé Edition Limitada, 2011, 100% Carignan, vale de Loncomilla, Chile.Esta é uma cepa plantada originalmente na França, no Languedoc Rossillon e que se adaptou muito bem no Chile. Cepa amante do sol com amadurecimento tardio. GA 14%, R$200,00.
Boa acidez com retrogosto lembrando limão e boa estrutura de taninos. Foi o segundo escolhido.

4-vinho Pasión 4 da Bodega Joffré, Mendonça, Argentina, 2012. Muita mineralidade, boa acidez, lembrando a baunilha mas com final discretamente salgado. Esta cepa, genuinamente Piemontesa, é hoje a segunda variedade mais plantada na Argentina perdendo somente para a Malbec. Importada pela EVino, GA 13%, R$71,00. Foi o terceiro escolhido.


Nosso jantar foi Tagliatelle com tomates italianos, linguiça parrilleiro picante, mozarela de búfalaresca , manjericão e salsinha ou Bacalhau confeitado no azeite com batata doce e inglesa grelhada, cebola e azeitonas. Nosso vinho do jantar foi um uruguaio Don Prospero, 2013, Tannat Malbec da Bodega Pizzorno.Vinho de amplo uso gastronômico que acompanha bem massas e peixes.

Ana esmerou-se em nos apresentar estas cepas menos conhecidas que nos surpreenderam, sobretudo a cepa Mencia,desconhecida por muitos do grupo.

Até dezembro com Champagne!
Um abraço,
Vera


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